Vice-presidente dos EUA virá ao Brasil em maio
Última vez que o Brasil recebeu um vice-presidente dos EUA foi em 2014, quando Joe Biden, que fazia parte do governo Barack Obama, veio para a Copa do Mundo
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de abril de 2018 às 17h53.
A Casa Branca disse há pouco em comunicado enviado à imprensa que o vice-presidente dos Estados Unidos , o republicano Mike Pence, vai visitar o Brasil no mês de maio. A data exata não foi informada.
Em texto que explica os motivos do envio de Pence para a Cúpula das Américas, a Casa Branca disse que o vice-presidente "tem a honra de representar os Estados Unidos" a pedido do presidente americano, Donald Trump.
"Pence espera poder promover uma política que leve a uma economia ainda mais forte nos Estados Unidos e trabalhe com nossos aliados próximos na América Latina para, coletivamente, responsabilizar os atores não democráticos da região por suas ações", comentou a Casa Branca.
O texto da Casa Branca destacou ainda a viagem que Pence fez à região no ano passado e o apoio que ele deu à época a dissidentes do regime venezuelano.
Carta
A última vez que o Brasil recebeu a visita de um vice-presidente dos Estados Unidos foi em 2014, quando o democrata Joe Biden, que fazia parte do governo Barack Obama, veio assistir a jogos da Copa do Mundo de Futebol. Ele se reuniu com Michel Temer, que à época também era vice-presidente.
Porém, na famosa carta de rompimento com o governo da então presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, Temer ressaltou que um dos motivos que o afastava da mandatária era o fato de, na posse do segundo mandato, em janeiro daquele ano, o emedebista não ter sido convidado para uma reunião em privado entre a petista e Biden.
"O que é que houve que numa reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da 'espionagem' americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o vice-presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança", escreveu Temer à época.