Jorge Viana: o petista disse ainda que esteve no Supremo e quer ajudar a mediar a crise criada com o afastamento de Renan (Marcos Oliveira/Agência Senado)
Reuters
Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 17h56.
Brasília - O primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), disse nesta terça-feira que não quer ser nem o presidente Michel Temer nem o primeiro vice da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), e disse que esperará a decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa para discutir a pauta de votações.
Viana, que assume o comando do Senado com o afastamento de Renan, se referia ao fato de Temer ter assumido a Presidência interinamente em maio com o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff e ao de Maranhão ter sido alçado ao comando temporário da Câmara com o afastamento do ex-deputado Eduardo Cunha do cargo.
O petista disse ainda que esteve no Supremo e quer ajudar a mediar a crise criada com o afastamento de Renan e a decisão da Mesa Diretora do Senado de rejeitar o afastamento até que o plenário da Corte se manifeste.
Viana garantiu que a decisão da Mesa não confronta a liminar dada de forma monocrática pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF.