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Vice-líder do PMDB diz que PSC cederá vaga para Bonifácio na CCJ

Hoje, a cúpula do PSDB decidiu destituir o deputado tucano da suplência do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

Bonifácio de Andrada: (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)

Bonifácio de Andrada: (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 17h11.

Brasília - O vice-líder do PMDB na Câmara, deputado Carlos Marun (MS), afirmou na tarde desta quinta-feira, 5, que o PSC cederá uma vaga para que o tucano Bonifácio de Andrada (MG) continue na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e à frente da relatoria da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.

Hoje, a cúpula do PSDB decidiu destituí-lo da suplência do partido na CCJ.

O PSC tem uma vaga de titular na comissão, ocupada hoje pelo líder do governo no Congresso, André Moura (SE). A vaga de suplente é do deputado Pastor Marco Feliciano (SP). Ainda não foi informado se Bonifácio ficará como suplente ou titular.

Pela regra, os partidos podem ceder vagas nas comissões da Casa a outras bancadas. Geralmente, as legendas fazem acordo para ter mais espaço nas comissões onde seus deputados têm mais atuação política.

Mais cedo, o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), lamentou a destituição de Bonifácio.

O governista afirmou que havia "zero" chance de o tucano ser substituído na relatoria da segunda denúncia porque havia vários partidos da base aliada dispostos a oferecer uma vaga para o deputado mineiro. "Ele vai poder relatar na vaga de outro partido", disse. Ele disse que estava disposto a ceder sua própria vaga de titular em favor de Bonifácio.

Mansur criticou a "incoerência" do PSDB e disse que a decisão era algo "chato para se fazer com um deputado de 10 mandatos".

"Acho que o PSDB dentro da Câmara está muito dividido e isso é muito ruim para o País. Essa decisão de tirar uma figura notória da Casa é uma incoerência muito grande. Ele vai fazer um relatório da cabeça dele", comentou.

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