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Viaduto que cedeu em SP será reposicionado com macacos hidráulicos

Prefeito Bruno Covas afirmou que, por enquanto, não há pretensão de liberar o rodízio em outras áreas além das já liberadas

Reparos em viaduto na Marginal Pinheiros: trânsito continua bloqueado na pista expressa da Marginal Pinheiros para que não se crie o efeito funil (Reprodução/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 16h44.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas , anunciou nesta segunda-feira, 19, que mais oito estacas de sustentação serão colocadas no viaduto da Marginal Pinheiros que cedeu quase 2 metros na madrugada do último dia 15. Já foram instaladas duas estacas e construída uma janela de visita para acesso às estruturas do viaduto. Assim que todas as estacas forem colocadas, começará o processo de macaqueamento, ou seja, de elevação da estrutura que cedeu com macacos hidráulicos.

"A linha seguida pela Secretaria de Infraestrutura e Obras, do ponto de vista da engenharia, é a mais segura para dar tranquilidade não apenas para quem está trabalhando na obra, mas para quando pudermos liberar o viaduto, ter toda tranquilidade de que as pessoas vão trafegar com a maior segurança possível", disse Covas, após a primeira reunião presencial do comitê de crise criado para cuidar da situação gerada pelo solapamento do viaduto, que fica perto da Ponte do Jaguaré, região oeste da capital.

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O trânsito continua bloqueado na pista expressa da Marginal Pinheiros para que não se crie o efeito funil, mas, desde ontem, a Secretaria de Mobilidade de Transportes vem fazendo uma série de intervenções para ampliar os acessos entre a pista expressa e a local. "Serão mais de 10 intervenções que, ao final de 20 dias, vão permitir que nós liberemos mais trechos da marginal expressa enquanto dura o processo no viaduto", explicou o prefeito.

Covas afirmou que, por enquanto, não há pretensão de liberar o rodízio em outras áreas além das já liberadas, mas é possível fazer uma reavaliação depois de quarta-feira, quando o trânsito na cidade deve se normalizar depois da volta dos paulistanos do feriado. "No momento, não há necessidade de alterar essa decisão, mas, se o trânsito se comportar de forma que necessite rever a posição, não há nenhum problema."

Segundo o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto, a área em questão abrange um trecho de saída para os veículos que já estão deixando a área de rodizio. "Como é um local que deverá ter lentidão maior, pode ser que pessoas fiquem retidas e, nesse caso, poderiam ser autuadas. Não é coisa para induzir o uso da Marginal Pinheiros na hora do rodízio. É para dar alternativa aos que já estão se deslocando para fora para que essas pessoas não sejam multadas por causa da lentidão", afirmou.

Para o prefeito, a situação mostra que o trabalho de monitoramento e a análise feita no ano passado em todas as pontes e viadutos da cidade ficaram incompletos e são insuficientes. "Nós já havíamos percebido isso no ano passado quando iniciamos o processo de contratação que recentemente foi liberado pelo Tribunal de Contas do Município [TCM]. Esperamos concluir a licitação em janeiro para contratação de laudos mais estruturais para podermos balizar os projetos de recuperação."

O objetivo da prefeitura é consultar o TCM para saber se é possível, por meio de contrato emergencial contratar esse mesmo laudo não para 33, mas para 185 pontes e viadutos da cidade.

O secretário municipal de Serviços e Obras, Vitor Levy Castex Aly, informou que ainda não há previsão de prazos ou custos da recuperação do viaduto, mas disse que o objetivo é preservar ao máximo a estrutura já existente para minimizar os transtornos à população. "A estrutura já está lá. Se conseguirmos recuperar, será mais breve do que tendo que remover e fazer outra obra. Todas as técnicas da engenharia foram utilizadas. A partir de hoje vamos começar a pensar como vamos recuperar."

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