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Veto à correção do IR penaliza trabalhador, diz líder do DEM

Emenda de Mendonça Filho foi aprovada no fim do ano passado em votação simbólica na Câmara e no Senado


	O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho: "vetar essa correção próxima ao valor final da inflação de 2014 é exigir que, mais uma vez, o trabalhador seja penalizado com a situação econômica do País"
 (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho: "vetar essa correção próxima ao valor final da inflação de 2014 é exigir que, mais uma vez, o trabalhador seja penalizado com a situação econômica do País" (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 11h36.

Brasília - O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), criticou nesta terça-feira, 20, a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar a emenda, apresentada por ele, que corrige em 6,5% a tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física, proposta na Medida Provisória 656.

A emenda de Mendonça Filho foi aprovada no fim do ano passado em votação simbólica na Câmara e no Senado. O valor corresponde à projeção da inflação para o período de 2014, que foi exatamente o teto da meta do governo.

"Vetar essa correção próxima ao valor final da inflação de 2014 é exigir que, mais uma vez, o trabalhador seja penalizado com a situação econômica do País. O governo retira mais gente da isenção para inchar ainda mais suas receitas do jeito mais fácil: apertando ainda mais o contribuinte", protestou o líder, em nota.

Em entrevista à reportagem, Mendonça Filho afirmou acreditar que há um "chance bastante razoável" para que o veto de Dilma seja derrubado pelo novo Congresso.

O líder do DEM lembrou que a apreciação dos vetos agora é realizada em votação aberta e há, segundo ele, um clima de muita insatisfação política e na população, com a presidente tomando medidas ao contrário do que defendeu durante a campanha eleitoral.

"Ninguém está falando de algum absurdo, está se corrigindo a tabela pela inflação. Não é nem a atualização dos 60% de defasagem da tabela. O governo está aumentando a tributação sobre uma faixa do assalariado que não pagava imposto", disse.

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