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Vereadores de AL são presos acusados de receber propina

Oito dos onze vereadores que compõem a Câmara Municipal de Joaquim Gomes foram presos acusados de receber propina da prefeitura


	Dinheiro: vereadores teriam aceitado propina para facilitar a aprovação de projetos encaminhados pelo prefeito
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Dinheiro: vereadores teriam aceitado propina para facilitar a aprovação de projetos encaminhados pelo prefeito (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 19h11.

Maceió - Oito dos onze vereadores que compõem a Câmara Municipal de Joaquim Gomes - município localizado a 72 km da capital alagoana - foram presos no início da tarde desta quarta-feira, 8, acusados de receber propina da prefeitura do município para facilitar a aprovação de projetos encaminhados ao legislativo pelo prefeito Antônio de Araújo Barros (PSDB), atualmente afastado do cargo.

Edvaldo Alexandre da Silva Leite (PPS), Edivan Antônio da Silva (PPS), Tereza Cristina Oliveira de Almeida (PSDB), Adriano Barros da Silva (PRP), Antônio Gonzaga Filho (PSL), Cícero Almeida Lira (PPS), Antônio Emanuel de Albuquerque Morais Filho (PR), Antônio Márcio Jerônimo da Silva (PR) foram presos durante a sessão da Câmara de Vereadores.

Além deles, também foi detido o ex-secretário de saúde do município Ledson da Silva.

A operação que resultou na prisão dos nove foi comandada pela Promotoria de Justiça de Joaquim Gomes, em parceria com o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE-AL) e pelas Polícias Civil e Militar.

Segundo o promotor de Justiça Carlos Davi Lopes Correia Lima, o grupo começou a ser investigado em outubro do ano passado, quando o Ministério Público recebeu vídeos em que vereadores e Ledson da Silva aparecem recebendo dinheiro.

"As quantias variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 4 mil, conforme a representatividade do vereador no legislativo municipal", revelou Correia Lima.

Os presos forem encaminhados para o Instituto Médico Legal de Maceió, para exame de corpo de delito, e depois seguiram para o Ministério Público, onde serão interrogados e depois transferidos para presídio na capital alagoana.

Correia Lima informou ainda que o MPE segue investigando o prefeito afastado, que também pode ser preso, caso seja confirmado seu envolvimento no esquema.

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