Brasil

Vem Pra Rua defende saída de Temer "o mais rápido possível"

Para o empresário Rogério Chequer, porta-voz do grupo, o caminho mais rápido seria a aprovação da admissibilidade da denúncia pela CCJ da Câmara

Vem Pra Rua: os detalhes sobre os próximos passos do grupo serão definidos em reunião (Ricardo Matsukawa/ Veja.com/VEJA)

Vem Pra Rua: os detalhes sobre os próximos passos do grupo serão definidos em reunião (Ricardo Matsukawa/ Veja.com/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2017 às 18h39.

São Paulo - Principal grupo organizador dos atos de rua pelo impeachment de Dilma Rousseff, o movimento Vem Pra Rua passou a defender a saída "mais rápida possível" do presidente Michel Temer após a denúncia oferecida contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva.

"Somos a favor da retirada de Temer do poder, por qualquer forma legal. Nossa posição já é contrária e pedindo para que Temer saia logo para que a transição seja a mais rápida possível", disse o porta-voz do grupo, o empresário Rogério Chequer.

Ele avalia que o caminho mais rápido seria a aprovação da admissibilidade da denúncia pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Por isso, o Vem Pra Rua deve deixar de lado as ações de apoio à aprovação de um dos 20 pedidos de impeachment que estão protocolados na Câmara e deve se concentrar em pressionar os deputados da comissão.

Os detalhes sobre os próximos passos do grupo, nas redes sociais e nas ruas, serão definidos em reunião entre as principais lideranças que acontece nesta noite.

"Qualquer coisa que tire Temer do poder rapidamente é uma opção. Agora, o impeachment não é uma alternativa rápida. O que a gente precisa é de celeridade", disse Chequer.

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerImpeachmentMichel TemerOposição políticaProtestosRodrigo Janot

Mais de Brasil

Convenção do PRTB e disputas judiciais podem barrar Pablo Marçal na disputa em SP; entenda

TSE divulga perfil do eleitor que vai às urnas em outubro; veja qual é

Brasil terá mais de 155 milhões de eleitores nas eleições municipais de 2024

Guarulhos e Galeão têm atrasos causados por efeitos do apagão cibernético global

Mais na Exame