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"Vamos deixar a poeira baixar", diz Renan após decisão do STF

Logo após decretada o fim do julgamento, o peemedebista foi cumprimentado por vários senadores que acompanharam com ele, pela televisão, a sessão

Renan: Em meio aos cumprimentos, Renan afirmou que desmarcaria a sessão desta quarta-feira prevista para iniciar às 18h e iria remarcar para amanhã, às 10h (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 19h25.

Brasília - Reunido com integrantes de vários partidos no gabinete da presidência do Senado na tarde desta quarta-feira, 7, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) demonstrou "alívio" e um semblante "confiante", após decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) de mantê-lo no cargo.

Logo após decretada o fim do julgamento, o peemedebista foi cumprimentado por vários senadores que acompanharam com ele, pela televisão, a sessão plenária do STF.

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Em meio aos cumprimentos, Renan afirmou que desmarcaria a sessão desta quarta-feira prevista para iniciar às 18h e iria remarcar para amanhã, às 10h. "Vamos deixar a poeira baixar", disse Renan aos presentes, segundo relatos.

Seguindo a linha para apaziguar o clima de confronto estabelecido com o Supremo, o senador não deve fazer pronunciamentos sobre a decisão do STF à imprensa e deverá emitir apenas uma nota.

Um discurso sobre o resultado desta quarta deve acontecer apenas na abertura da sessão de amanhã.

Segundo relatos dos senadores que acompanharam a sessão do STF com Renan, nas conversas entre eles, o voto do ministro Luiz Fux foi considerado como o mais "didático" e "acertado".

"Não estamos agindo com temor nem com receio, estamos agindo com a responsabilidade política que nos impõe", diz Fux ao votar contra o afastamento de Renan.

Para Fux, já há uma agenda no Parlamento sobre a qual o Judiciário não pode ter nenhuma interferência, e por isso o afastamento de Renan significaria um risco.

Por seis votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira pela permanência de Renan na presidência do Senado, mas pela sua impossibilidade de assumir interinamente a Presidência da República em caso de viagem de Michel Temer. Renan é o segundo na linha sucessória de Temer, atrás do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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