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Valdemar Costa Neto deixa cúpula do PR

Presidente do partido anunciou a saída do deputado envolvido no mensalão da Executiva Nacional da legenda


	Deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP): político faz parte de um grupo de réus do processo do mensalão que não terá direito a um novo julgamento
 (José Cruz/ABr)

Deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP): político faz parte de um grupo de réus do processo do mensalão que não terá direito a um novo julgamento (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 20h41.

Brasília - Em um breve discurso no plenário do Senado, o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), anunciou nesta terça-feira, 08, a saída do deputado Valdemar Costa Neto da Executiva Nacional da legenda.

No lugar do deputado, assumirá a secretaria-geral do PR, Antônio Carlos Rodrigues (SP), que ocupa desde outubro de 2012 uma vaga no Senado como suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy. A saída de Valdemar foi antecipada nesta segunda-feira, 07, pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "O senador terá a incumbência de tratar de todos os assuntos financeiros e administrativos do partido", disse Nascimento sobre Rodrigues.

Valdemar Costa Neto faz parte de um grupo de réus do processo do mensalão que não recebeu ao menos quatro votos a seu favor durante julgamento e, por isso, não terá o direito aos chamados embargos infringentes e consequentemente um novo julgamento previsto para 2014.

A decisão de deixar a secretaria-geral do partido foi comunicada internamente, no meio da semana passada. A data da escolhida não é por acaso. Neste semana, o STF deve publicar o acórdão (resumo da decisão) da segunda fase do julgamento do mensalão, que analisou os primeiros recursos apresentados pelos 25 réus condenados.

Os advogados de defesa do deputado terão, entretanto, dez dias para apresentar novos embargos de declaração, que poderão ser levados para análise dos ministros no plenário. Mesmo tendo essa última alternativa, o parlamentar preferiu se afastar.

Valdemar foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 7 anos e 10 meses de prisão, mais multa de R$ 1,1 milhão. Ele deverá cumprir pena em regime semiaberto, em que poderá trabalhar durante o dia, mas deverá retornar ao presídio durante a noite.

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