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Usuários de crack se espalham e comerciantes reclamam

Comerciantes dizem que o movimento caiu após a presença de dependentes químicos na calçada de rua atrás da Estação da Luz

Vista de prédios no centro de São Paulo: comerciantes se queixam (gianliguori/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 08h50.

São Paulo - No início da tarde de quarta-feira, o Estado contou 20 usuários de drogas e flagrou consumo de crack em uma quadra da Rua Mauá, atrás da Estação da Luz.

Comerciantes da via se queixam, afirmando que o movimento caiu após a presença de dependentes químicos na calçada. Eles relatam ainda o aumento de furtos e roubos na via.

José Maurício Schimmelpfeng, delegado plantonista do 2º Distrito Policial (Bom Retiro) - responsável por registrar a maior parte das ocorrências na região da cracolândia -, confirma que no ano passado percebeu aumento de crimes na Avenida Tiradentes, na Rua Mauá e no entorno do Parque da Luz.

"Essa rua não tinha (usuários). Eles ficavam lá na Praça Júlio Prestes e agora estão aqui. Não acabou aquela muvuca na Júlio Prestes, só espalhou. A Mauá é a nova Júlio Prestes", disse o dono de uma loja de roupas masculinas, Natanael Milani, de 38 anos. "O povo não para na loja com medo, passa correndo. Quem vai parar perto de um comércio cheio de 'noia'?"

Com 40 anos de comércio na Rua Mauá, o vendedor Jorge Paulo Teixeira, de 59 anos, disse que os crimes passaram a acontecer também à luz do dia. "Agora, é toda hora. Aqui morre gente toda hora. Há poucas semanas, passou um aqui e levou o celular de uma moça", disse, apontando para a calçada da loja onde trabalha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Comerciantes da via se queixam, afirmando que o movimento caiu após a presença de dependentes químicos na calçada. Eles relatam ainda o aumento de furtos e roubos na via.

José Maurício Schimmelpfeng, delegado plantonista do 2º Distrito Policial (Bom Retiro) - responsável por registrar a maior parte das ocorrências na região da cracolândia -, confirma que no ano passado percebeu aumento de crimes na Avenida Tiradentes, na Rua Mauá e no entorno do Parque da Luz.

"Essa rua não tinha (usuários). Eles ficavam lá na Praça Júlio Prestes e agora estão aqui. Não acabou aquela muvuca na Júlio Prestes, só espalhou. A Mauá é a nova Júlio Prestes", disse o dono de uma loja de roupas masculinas, Natanael Milani, de 38 anos. "O povo não para na loja com medo, passa correndo. Quem vai parar perto de um comércio cheio de 'noia'?"

Com 40 anos de comércio na Rua Mauá, o vendedor Jorge Paulo Teixeira, de 59 anos, disse que os crimes passaram a acontecer também à luz do dia. "Agora, é toda hora. Aqui morre gente toda hora. Há poucas semanas, passou um aqui e levou o celular de uma moça", disse, apontando para a calçada da loja onde trabalha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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