Enem-USP: Neste ano, a USP oferece 11.147 vagas em seus cursos de graduação (DANIEL TEIXEIRA/Estadão Conteúdo)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de novembro de 2022 às 17h51.
A Universidade de São Paulo (USP) aprovou nesta quinta-feira, 10 a adoção de um novo sistema para permitir o ingresso de estudantes na instituição com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nova plataforma, que foi nomeada Enem-USP, simboliza a saída da universidade do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), do Ministério da Educação (MEC).
A decisão foi tomada pelo Conselho de Graduação da USP. A medida que já vinha avançando nas últimas semanas, tem como objetivo sincronizar o calendário dos aprovados pela Fuvest, fundação que prepara o vestibular da universidade, e pelo Enem. A mudança já vale para o ingresso em cursos de graduação no ano que vem e mais detalhes devem ser divulgados em breve.
A USP informou que, com o novo modelo, os candidatos serão convocados diretamente pela Fuvest a partir das notas obtidas no Enem. Além de possibilitar a sincronização entre as diferentes formas de seleção, a instituição explicou que a alteração também irá contribuir com o trabalho das comissões de heteroidentificação implementadas a partir deste ano. Essas equipes serão responsáveis por averiguar a auto declaração dos candidatos convocados para matrícula nas vagas reservadas para pretos e pardos.
A Fuvest será responsável pela sistematização das inscrições, pela classificação de acordo com os critérios definidos pelos cursos e pela convocação dos candidatos selecionados. Conforme a USP, como este será o primeiro ano de implementação do novo sistema, um edital com calendário e orientações deverá ser divulgado nos próximos dias. Quando a mudança estiver melhor estabelecida, provavelmente no vestibular para 2023, o cronograma será o mesmo da Fuvest.
Neste ano, a USP oferece 11.147 vagas em seus cursos de graduação, das quais 8.211 são destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest e 2.936 vagas para o Enem-USP, sem alteração ao que já havia sido aprovado pelo Conselho Universitário em junho deste ano.
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