Unidade de saúde em Pacajá está sem atendimento
Atendimento à população está suspenso enquanto a médica cubana Ramona Matos Rodríguez não for substituída
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 19h43.
São Paulo - Enquanto a médica cubana Ramona Matos Rodríguez não for substituída na unidade de saúde do bairro Alto Bonito, em Pacajá, no sudeste do Pará, o atendimento à população está suspenso. A substituta, também cubana, seria deslocada ontem de Marabá, mas até o começo da noite desta sexta-feira, 7, isso não havia acontecido.
A técnica em enfermagem Cosma Elena, que atua na unidade, disse ao Estado que as pessoas que têm aparecido em busca de consulta médica são orientadas a só voltarem na segunda-feira, 10. "Ouvi falar que ela foi embora porque recebia muito pouco, já que aqui tem médico que ganha R$ 50 mil por mês e não trabalha nem a metade do tempo dela", disse a moradora Maria de Jesus Oliveira, que levou um irmão "doente do peito" para fazer consulta, mas o posto estava fechado.
O prefeito Antônio Mares (PSB), confirmou a desproporção salarial e lamentou a saída da cubana. Ele prevê que os outros que lá atuam também podem querer deixar o município.
O secretário de Saúde, Ronaldo Santos Júnior, disse que a médica não fez qualquer queixa antes de deixar a cidade. Santos disse acreditar que os cubanos sabiam como funcionava a questão salarial.
"Nenhum deles nunca reclamou." Santos soube na segunda-feira, 3, que Ramona havia deixado a cidade para ir a uma fazenda. Como Ramona não voltou, a prefeitura registrou boletim de ocorrência na terça, horas antes de ela aparecer em Brasília.
São Paulo - Enquanto a médica cubana Ramona Matos Rodríguez não for substituída na unidade de saúde do bairro Alto Bonito, em Pacajá, no sudeste do Pará, o atendimento à população está suspenso. A substituta, também cubana, seria deslocada ontem de Marabá, mas até o começo da noite desta sexta-feira, 7, isso não havia acontecido.
A técnica em enfermagem Cosma Elena, que atua na unidade, disse ao Estado que as pessoas que têm aparecido em busca de consulta médica são orientadas a só voltarem na segunda-feira, 10. "Ouvi falar que ela foi embora porque recebia muito pouco, já que aqui tem médico que ganha R$ 50 mil por mês e não trabalha nem a metade do tempo dela", disse a moradora Maria de Jesus Oliveira, que levou um irmão "doente do peito" para fazer consulta, mas o posto estava fechado.
O prefeito Antônio Mares (PSB), confirmou a desproporção salarial e lamentou a saída da cubana. Ele prevê que os outros que lá atuam também podem querer deixar o município.
O secretário de Saúde, Ronaldo Santos Júnior, disse que a médica não fez qualquer queixa antes de deixar a cidade. Santos disse acreditar que os cubanos sabiam como funcionava a questão salarial.
"Nenhum deles nunca reclamou." Santos soube na segunda-feira, 3, que Ramona havia deixado a cidade para ir a uma fazenda. Como Ramona não voltou, a prefeitura registrou boletim de ocorrência na terça, horas antes de ela aparecer em Brasília.