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Unesco reconhece união homoafetiva como patrimônio mundial

Para ex-ministro do STF, Ayres Britto, a decisão é um caminho de qualidade civilizatória democrática e humanista

Imagem de arquivo de casamento: união entre pessoas do mesmo sexo se torna patrimônio mundial (Mario Tama/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 09h57.

Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 09h58.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer, em 2011, a união homoafetiva e a garantia dos direitos fundamentais aos homossexuais, recebeu o certificado MoWBrasil 2018, oferecido pelo Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),

A decisão foi inscrita como patrimônio documental da humanidade no Registro Nacional do Brasil. O ex-ministro Ayres Britto, do STF, relator das ações que trataram do tema, representou a Corte durante cerimônia ontem (12), no Rio de Janeiro.

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"A Constituição é arejadora dos costumes e sabe enterrar ideias mortas", ressaltou o ministro. "[A decisão do STF] é de proibição do preconceito em função do modo sexual de ser das pessoas", disse.

Ayres Britto acrescentou que este é um caminho de qualidade civilizatória democrática e humanista. "É caminho sem volta, é descolonização mental."

A presidente do Comitê Nacional da Memória do Mundo da Unesco, Jussara Derenji, destacou que "um caleidoscópio da história está se formando através de novas contribuições das instituições nacionais".

Acompanhe tudo sobre:Direitos HumanosLGBTONUSupremo Tribunal Federal (STF)

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