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UNE promete protestos caso Dilma corte verbas da educação

Ao se encontrar esta noite com a presidente, Vic Barros falou para Dilma sobre a mobilização que a UNE já vem fazendo em algumas universidades

Ao se encontrar esta noite com a presidente, Vic Barros falou para Dilma sobre a mobilização que a UNE já vem fazendo em algumas universidades (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 08h51.

Brasília - Às vésperas de o governo federal anunciar o contingenciamento do Orçamento Geral da União deste ano, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, informou que os universitários de todas as regiões do país prometem se mobilizar nas ruas, em passeatas e protestos, caso haja cortes na área da educação .

Ao se encontrar esta noite com a presidente Dilma Rousseff , Vic Barros disse que falou para Dilma sobre a mobilização que a UNE já vem fazendo em algumas universidades , inclusive com ocupação de reitorias.

“A gente não aceita nenhum centavo a menos para educação”, destacou a presidenta da UNE. Segundo ela, o corte de verbas no setor vai na contramão da maior vitória da educação brasileira, que foi a vinculação dos investimentos na área ao PIB [Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país], chegando a 10% em dez anos.

Vic Barros afirmou que a agenda de mobilizações será intensificada nos próximos dias, visando a atrair mais estudantes e se preparar para o 54° Congresso da União Nacional dos Estudantes, em junho.

“Caso haja qualquer tipo de contingenciamento na educação, nós seremos intransigentes na reivindicação de que uma medida como essa seja revogada, para que a gente consiga, em vez de reduzir a verba educacional do nosso país, ampliar a meta educacional”.

Em resposta às reivindicações, Dilma Rousseff demonstrou sensibilidade na questão do financiamento da educação e disse que está estudando as possibilidades para que o setor não tenha nenhum dos seus programas comprometidos.

“Ela [Dilma] não disse se vai ter corte ou não. Ela disse que está estudando toda essa questão de como será aplicado o Orçamento aprovado para o ano de 2015 e que a educação é a prioridade na agenda dela, para que possa se assegurar que não haja prejuízos para a educação no país através do Orçamento”, informou a presidente da UNE.

Além da UNE, reuniram-se com a presidente Dilma representantes da Associação Nacional de Pós-Graduandos e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Do lado do governo, participaram o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e o secretário nacional da Juventude, Gabriel Medina.

Ainda segundo a presidenta da UNE, Dilma disse que o governo federal vai continuar acompanhando os debates, no Congresso Nacional, sobre o projeto de reformulação dos currículos do ensino médio, assunto que é “central” em sua agenda, conforme relatou Vic.

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Brasília - Às vésperas de o governo federal anunciar o contingenciamento do Orçamento Geral da União deste ano, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, informou que os universitários de todas as regiões do país prometem se mobilizar nas ruas, em passeatas e protestos, caso haja cortes na área da educação .

Ao se encontrar esta noite com a presidente Dilma Rousseff , Vic Barros disse que falou para Dilma sobre a mobilização que a UNE já vem fazendo em algumas universidades , inclusive com ocupação de reitorias.

“A gente não aceita nenhum centavo a menos para educação”, destacou a presidenta da UNE. Segundo ela, o corte de verbas no setor vai na contramão da maior vitória da educação brasileira, que foi a vinculação dos investimentos na área ao PIB [Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país], chegando a 10% em dez anos.

Vic Barros afirmou que a agenda de mobilizações será intensificada nos próximos dias, visando a atrair mais estudantes e se preparar para o 54° Congresso da União Nacional dos Estudantes, em junho.

“Caso haja qualquer tipo de contingenciamento na educação, nós seremos intransigentes na reivindicação de que uma medida como essa seja revogada, para que a gente consiga, em vez de reduzir a verba educacional do nosso país, ampliar a meta educacional”.

Em resposta às reivindicações, Dilma Rousseff demonstrou sensibilidade na questão do financiamento da educação e disse que está estudando as possibilidades para que o setor não tenha nenhum dos seus programas comprometidos.

“Ela [Dilma] não disse se vai ter corte ou não. Ela disse que está estudando toda essa questão de como será aplicado o Orçamento aprovado para o ano de 2015 e que a educação é a prioridade na agenda dela, para que possa se assegurar que não haja prejuízos para a educação no país através do Orçamento”, informou a presidente da UNE.

Além da UNE, reuniram-se com a presidente Dilma representantes da Associação Nacional de Pós-Graduandos e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Do lado do governo, participaram o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e o secretário nacional da Juventude, Gabriel Medina.

Ainda segundo a presidenta da UNE, Dilma disse que o governo federal vai continuar acompanhando os debates, no Congresso Nacional, sobre o projeto de reformulação dos currículos do ensino médio, assunto que é “central” em sua agenda, conforme relatou Vic.

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