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Unasul se posiciona contra impeachment de Dilma

Secretário-geral da Unasul afirmou que o bloco é contra o impeachment e que a presidente tem legitimidade para terminar o mandato

Ernesto Samper, secretário-geral da Unasul, defendeu que Dilma é uma "pessoa honesta" e que foi "eleita constitucionalmente" (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 20h25.

Brasília - Após se encontrar com a presidente Dilma Rousseff , o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, afirmou que o bloco é contra o impeachment e que a presidente tem legitimidade para terminar o mandato.

"A posição de Unasul é muito clara: a presidente pode e deve terminar o seu mandato", disse.

Samper defendeu ainda que Dilma é uma "pessoa honesta" e que foi "eleita constitucionalmente".

"Esperamos que todos os temas políticos sejam tratados dentro do Congresso Nacional em respeito à Constituição Federal e em respeito às normas universais sobre o direito de defesa" , disse.

O secretário-geral evitou comparar a situação do Brasil com a do Paraguai de 2012, quando o então presidente Fernando Lugo sofreu um processo de impedimento. Na época, o país foi suspenso do bloco.

"Não estabelecemos comparações e temos o maior respeito pela democracia paraguaia, por seu governo e Constituição Federal", disse.

Na semana passada, durante a primeira reunião após a reforma ministerial, Dilma afirmou que a oposição no Brasil estava tentando colocar em prática "um golpe democrático" como o que havia acontecido no país vizinho.

Além da instabilidade política do Brasil, Sampler também conversou com a presidente sobre as eleições na Venezuela, marcadas para 6 dezembro. O bloco planeja enviar observadores ao país para acompanhar o pleito parlamentar.

Além de Brasil, Paraguai e Venezuela, fazem parte da Unasul Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname.

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Brasília - Após se encontrar com a presidente Dilma Rousseff , o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, afirmou que o bloco é contra o impeachment e que a presidente tem legitimidade para terminar o mandato.

"A posição de Unasul é muito clara: a presidente pode e deve terminar o seu mandato", disse.

Samper defendeu ainda que Dilma é uma "pessoa honesta" e que foi "eleita constitucionalmente".

"Esperamos que todos os temas políticos sejam tratados dentro do Congresso Nacional em respeito à Constituição Federal e em respeito às normas universais sobre o direito de defesa" , disse.

O secretário-geral evitou comparar a situação do Brasil com a do Paraguai de 2012, quando o então presidente Fernando Lugo sofreu um processo de impedimento. Na época, o país foi suspenso do bloco.

"Não estabelecemos comparações e temos o maior respeito pela democracia paraguaia, por seu governo e Constituição Federal", disse.

Na semana passada, durante a primeira reunião após a reforma ministerial, Dilma afirmou que a oposição no Brasil estava tentando colocar em prática "um golpe democrático" como o que havia acontecido no país vizinho.

Além da instabilidade política do Brasil, Sampler também conversou com a presidente sobre as eleições na Venezuela, marcadas para 6 dezembro. O bloco planeja enviar observadores ao país para acompanhar o pleito parlamentar.

Além de Brasil, Paraguai e Venezuela, fazem parte da Unasul Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname.

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