Unasul consulta chanceleres para reunião sobre impeachment
O organismo afirmou nesta quinta-feira que a cassação de Dilma "gera preocupação e tem implicações regionais cujo exame justifica uma reunião extraordinária"
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2016 às 16h37.
Quito - O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ), Ernesto Samper, iniciou uma rodada de consultas com os chanceleres da região sobre uma possível reunião para tratar sobre a destituição da presidente Dilma Rousseff.
O organismo, com sede em Quito, afirmou nesta quinta-feira em um breve comunicado que a cassação de Dilma "gera preocupação e tem implicações regionais cujo exame justifica uma reunião extraordinária de chanceleres", razão pela qual Samper está entrando em contato com ministros das Relações Exteriores para tratar da eventual reunião.
A destituição da governante motivou diferentes reações entre os governos da região, vários dos quais qualificam de "golpe de Estado" a medida, entre eles Equador, Venezuela e Bolívia, que convocaram seus representantes no Brasil para consultas.
Outros, como Argentina, Colômbia e Estados Unidos, disseram que respeitam as instituições brasileiras e expressaram seu desejo de seguir trabalhando com o governo do agora presidente Michel Temer.
A Unasul está formada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Quito - O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ), Ernesto Samper, iniciou uma rodada de consultas com os chanceleres da região sobre uma possível reunião para tratar sobre a destituição da presidente Dilma Rousseff.
O organismo, com sede em Quito, afirmou nesta quinta-feira em um breve comunicado que a cassação de Dilma "gera preocupação e tem implicações regionais cujo exame justifica uma reunião extraordinária de chanceleres", razão pela qual Samper está entrando em contato com ministros das Relações Exteriores para tratar da eventual reunião.
A destituição da governante motivou diferentes reações entre os governos da região, vários dos quais qualificam de "golpe de Estado" a medida, entre eles Equador, Venezuela e Bolívia, que convocaram seus representantes no Brasil para consultas.
Outros, como Argentina, Colômbia e Estados Unidos, disseram que respeitam as instituições brasileiras e expressaram seu desejo de seguir trabalhando com o governo do agora presidente Michel Temer.
A Unasul está formada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.