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Unasul consulta chanceleres para reunião sobre impeachment

O organismo afirmou nesta quinta-feira que a cassação de Dilma "gera preocupação e tem implicações regionais cujo exame justifica uma reunião extraordinária"


	Dilma: a destituição motivou diferentes reações entre os governos da região, vários dos quais qualificam de "golpe de Estado" a medida
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dilma: a destituição motivou diferentes reações entre os governos da região, vários dos quais qualificam de "golpe de Estado" a medida (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 16h37.

Quito - O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, iniciou uma rodada de consultas com os chanceleres da região sobre uma possível reunião para tratar sobre a destituição da presidente Dilma Rousseff.

O organismo, com sede em Quito, afirmou nesta quinta-feira em um breve comunicado que a cassação de Dilma "gera preocupação e tem implicações regionais cujo exame justifica uma reunião extraordinária de chanceleres", razão pela qual Samper está entrando em contato com ministros das Relações Exteriores para tratar da eventual reunião.

A destituição da governante motivou diferentes reações entre os governos da região, vários dos quais qualificam de "golpe de Estado" a medida, entre eles Equador, Venezuela e Bolívia, que convocaram seus representantes no Brasil para consultas.

Outros, como Argentina, Colômbia e Estados Unidos, disseram que respeitam as instituições brasileiras e expressaram seu desejo de seguir trabalhando com o governo do agora presidente Michel Temer.

A Unasul está formada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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