Brasil

Um brasileiro é morto e cinco feridos em presídio boliviano

A confusão ocorreu nessa segunda-feira (11), na Penitenciária Modelo Villa Busch


	Prisão: o consulado-geral do Brasil em Cobija já está acompanhando o caso.
 (Getty Images)

Prisão: o consulado-geral do Brasil em Cobija já está acompanhando o caso. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 12h36.

Brasília – Um brasileiro foi morto e cinco ficaram feridos durante uma briga entre presos brasileiros e bolivianos no interior de um presídio da cidade de Cobija, no estado de Pando. O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, confirmou à Agência Brasil que o consulado-geral do Brasil em Cobija já está acompanhando o caso. Diplomatas estão em contato com os brasileiros envolvidos no assunto.

A confusão ocorreu nessa segunda-feira (11), na Penitenciária Modelo Villa Busch. Segundo o relato de parentes das vítimas brasileiras à imprensa acriana, mais de cem presos bolivianos e seis brasileiros se enfrentaram armados com facas improvisadas, pedaços de pau e barras de ferro.

Durante a briga, o brasileiro Alexando Becerra Montenegro, de 50 anos, foi morto. Os cinco feridos foram levados ao Hospital Roberto Galindo, em Cobija. Segundo o médico Adolfo Mitre, eles estavam bastante machucados, alguns com múltiplas fraturas, mas nenhum dos cinco corria risco de morte. Dois deles receberam alta ainda na segunda-feira e voltaram a Villa Busch. Os outros três permanecem internados na ala de cirurgia, sob escolta policial.

Conforme noticiou hoje (13) a agência pública de notícias da Bolívia, a ABI, o diretor do Regime Penitenciário, Ramiro Llanos, anunciou que, após a briga, as autoridades prisionais estudam transferir os presos brasileiros para outras unidades.

Ainda de acordo com a ABI, Llanos garantiu que a situação em Villa Busch está sob controle, mas descartou a hipótese de que uma tentativa de fuga tenha motivado a confusão, já que, segundo o diretor, considerando-se as precárias condições dos estabelecimentos, os presos, “se quisessem ir, iriam”.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaMortesPrisões

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos