Turista brasileiro morre durante protesto contra o Uber no Chile
O brasileiro de 65 anos, que seguia para o aeroporto em Santiago, morreu de parada cardiorespiratória depois de desmaiar em meio ao protesto
Reuters
Publicado em 4 de setembro de 2017 às 16h42.
Santiago - Taxistas protestando contra o crescimento de aplicativos de viagens compartilhadas como Uber e Cabify bloquearam nesta segunda-feira uma importante rodovia que leva ao principal aeroporto do Chile, em Santiago, causando a morte de um turista brasileiro e a prisão de 22 pessoas.
Imagens na televisão mostraram o trânsito se estendendo por quilômetros, enquanto muitos passageiros caminhavam pela estrada com suas bagagens na esperança de embarcarem.
Um turista brasileiro de 65 anos, que seguia para o aeroporto, morreu de parada cardiorespiratória depois de desmaiar em meio ao protesto, informou a polícia.
"Esta ocupação do aeroporto pelos taxistas prejudicou significativamente a imagem do Chile, das companhias aéreas e de pessoas saindo ou chegando ao país", disse a repórteres Claudio Orrego, governador da região metropolitana de Santiago.
Alguns voos sofreram atrasos e as empresas aéreas, como a LATAM Airlines, baseada em Santiago e maior linha aérea da região, pediam que seus usuários contatassem a central de atendimento para buscar soluções.
Orrego acrescentou que o governo apresentaria acusações contra os responsáveis pelos protestos.
Grupos de taxistas vêm protagonizando protestos nos últimos meses contra os serviços de Uber e Cabify, cuja regulação avança lentamente no Congresso do Chile.