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Tucano diz que decisão de Marina é derrota para Dilma

Para Sampaio, não é possível analisar impactos na candidatura de Aécio Neves porque não se sabe qual será capacidade de transferência de votos de Marina

Carlos Sampaio: "Não há perda do PSDB, que pode ter quatro partidos na sua coligação", citando DEM, Solidariedade e PPS (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 17h48.

Brasília - O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), afirmou que a decisão da ex-senadora Marina Silva de se filiar ao PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é uma derrota para o governo da presidente Dilma Rousseff .

Na visão de Sampaio, não é possível analisar possíveis impactos na candidatura do tucano Aécio Neves porque não se sabe qual será a capacidade de transferência de votos de Marina.

"A grande derrota foi do governo, que fez de tudo para impedir que Marina criasse seu partido. Quem ganhou com a ida dela para o PSB foi o campo da oposição", avaliou.

"Não há perda do PSDB, que pode ter quatro partidos na sua coligação", disse Sampaio, citando DEM, Solidariedade e PPS.

Sampaio afirmou ainda que não é certo que o recall carregado por Marina da eleição de 2010 continuará a ser um patrimônio no próximo pleito e possa ser transferido para Campos.

"Ela indo para ser vice de um candidato de oposição, será que esse recall permanecerá? Essa é uma dúvida que terá de ser respondida", disse.

O líder tucano ressaltou que a associação de Marina e Campos não garante ao governador mais tempo de televisão na campanha porque, como o partido da ex-senadora não foi formalizado, não haverá esse benefício.

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"A grande derrota foi do governo, que fez de tudo para impedir que Marina criasse seu partido. Quem ganhou com a ida dela para o PSB foi o campo da oposição", avaliou.

"Não há perda do PSDB, que pode ter quatro partidos na sua coligação", disse Sampaio, citando DEM, Solidariedade e PPS.

Sampaio afirmou ainda que não é certo que o recall carregado por Marina da eleição de 2010 continuará a ser um patrimônio no próximo pleito e possa ser transferido para Campos.

"Ela indo para ser vice de um candidato de oposição, será que esse recall permanecerá? Essa é uma dúvida que terá de ser respondida", disse.

O líder tucano ressaltou que a associação de Marina e Campos não garante ao governador mais tempo de televisão na campanha porque, como o partido da ex-senadora não foi formalizado, não haverá esse benefício.

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