Brasil

TST julga dissídio coletivo dos funcionários dos Correios

Em duas audiências de conciliação, a empresa e os trabalhadores não chegaram a um acordo em relação ao reajuste da categoria

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 13h20.

Brasília - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar hoje (27) o dissídio coletivo dos empregados dos Correios e poderá determinar a volta ao trabalho. Em duas audiências de conciliação, a empresa e os trabalhadores não chegaram a um acordo em relação ao reajuste da categoria. O julgamento será feito em reunião extraordinária da Seção de Dissídios Coletivos do TST.

Os empregados iniciaram as negociações pedindo aumento de 43,7%, mas a empresa não aceitou. Depois da primeira mediação do TST, foi proposto reajuste de 5,2% nos salários e benefícios, mais um aumento linear de R$ 80. Os Correios aceitaram esse percentual, mas alegaram que não há condições de arcar com os R$ 80.

No ano passado, depois de 28 dias de greve, o dissídio coletivo dos Correios também foi julgado pelo TST, que determinou a volta ao trabalho, o desconto no salário dos grevistas do equivalente a sete dias de paralisação e a compensação dos demais dias com trabalho extra nos fins de semana. Os ministros também determinaram que a empresa concedesse reajuste linear no salário e nos benefícios de 6,87%, além de aumento real de R$ 80.

Segundo os Correios, até ontem (26), cerca de 11,7 mil funcionários aderiram à greve, o que representa 9,7% dos 120 mil funcionários da empresa. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) estima que o percentual de adesão está entre 40% e 50%.

Acompanhe tudo sobre:CorreiosEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGrevesJustiçaServiços

Mais de Brasil

'Ciclone bomba' vai passar pelo litoral brasileiro na próxima semana; conheça o fenômeno

O que é alienação fiduciária e como dar baixa no documento do veículo quitado

Novo ensino médio será obrigatório somente em 2026; veja o que muda

Verão 2025 será o mais quente da história? Veja a previsão do clima para a próxima estação