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TSE rejeita criação de partido de Marina Silva

Para a maioria dos ministros do TSE, Rede não obteve as 492 mil assinaturas de apoio válidas necessárias para sua criação

Marina Silva: ex-senadora  tentava criar o Rede Sustentabilidade para concorrer ao Planalto em 2014 (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 22h06.

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) negou, nesta quinta-feira, o pedido de registro da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva tentava criar para concorrer ao Planalto em 2014.

Para a maioria dos ministros do TSE -- seis votos a um --, a Rede não obteve as 492 mil assinaturas de apoio válidas necessárias para sua criação.

"A contabilização... aponta para o não atingimento do quantitativo previsto em lei", disse a relatora do processo, ministra Laurita Vaz, acrescentando que rejeita o pedido no momento, mas que nada impede o partido de tentar novo registro assim que tiver as assinaturas necessárias.

"Para essas eleições (de 2014), eu voto pelo indeferimento." Acompanharam a relatora os ministros João Otávio de Noronha, Henrique Neves, Luciana Lóssio, Marco Aurélio Mello e Carmen Lúcia. Apenas o ministro Gilmar Mendes votou a favor da criação do partido. Para a Justiça Eleitoral, foram certificadas cerca de 442 mil assinaturas.

A negativa, a dois dias do prazo final para a criação de novas legendas e trocas partidárias visando as eleições do ano que vem, joga um balde de água fria nas pretensões da ex-senadora, que desejava criar um novo modelo de partido político.

Segunda colocada nas recentes pesquisas de intenção de voto para presidente em 2014, Marina tem até sábado para filiar-se a outra legenda. Ela, no entanto, afirmou diversas vezes que não tinha um "plano B" para o caso de a Rede ter o registro negado.

Entre as alternativas da ex-senadora estão o PEN, partido que já ofereceu inclusive mudar seu nome para Rede e dar a presidência nacional para Marina; o PPS, que viu frustrada nesta semana sua tentativa de filiar o tucano José Serra para disputar o Palácio do Planalto; e o PV, partido pelo qual Marina disputou a Presidência em 2010, ficando com quase 20 milhões de votos.

A decisão da ex-senadora deve ser aguardada com ansiedade pelos atores políticos até sábado, e uma eventual decisão de não se filiar a outro partido deve ter grande impacto no cenário eleitoral do ano que vem.

"A candidatura da Marina é muito importante para definir as estratégias partidárias. Dificulta bastante a continuidade da velha polarização entre PT e PSDB, que domina as campanhas presidenciais desde 1994", disse o analista da Tendências Consultoria Integrada Rafael Cortez.

"A presença da Marina fortaleceria bastante a ideia de segundo turno", acrescentou.

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"A contabilização... aponta para o não atingimento do quantitativo previsto em lei", disse a relatora do processo, ministra Laurita Vaz, acrescentando que rejeita o pedido no momento, mas que nada impede o partido de tentar novo registro assim que tiver as assinaturas necessárias.

"Para essas eleições (de 2014), eu voto pelo indeferimento." Acompanharam a relatora os ministros João Otávio de Noronha, Henrique Neves, Luciana Lóssio, Marco Aurélio Mello e Carmen Lúcia. Apenas o ministro Gilmar Mendes votou a favor da criação do partido. Para a Justiça Eleitoral, foram certificadas cerca de 442 mil assinaturas.

A negativa, a dois dias do prazo final para a criação de novas legendas e trocas partidárias visando as eleições do ano que vem, joga um balde de água fria nas pretensões da ex-senadora, que desejava criar um novo modelo de partido político.

Segunda colocada nas recentes pesquisas de intenção de voto para presidente em 2014, Marina tem até sábado para filiar-se a outra legenda. Ela, no entanto, afirmou diversas vezes que não tinha um "plano B" para o caso de a Rede ter o registro negado.

Entre as alternativas da ex-senadora estão o PEN, partido que já ofereceu inclusive mudar seu nome para Rede e dar a presidência nacional para Marina; o PPS, que viu frustrada nesta semana sua tentativa de filiar o tucano José Serra para disputar o Palácio do Planalto; e o PV, partido pelo qual Marina disputou a Presidência em 2010, ficando com quase 20 milhões de votos.

A decisão da ex-senadora deve ser aguardada com ansiedade pelos atores políticos até sábado, e uma eventual decisão de não se filiar a outro partido deve ter grande impacto no cenário eleitoral do ano que vem.

"A candidatura da Marina é muito importante para definir as estratégias partidárias. Dificulta bastante a continuidade da velha polarização entre PT e PSDB, que domina as campanhas presidenciais desde 1994", disse o analista da Tendências Consultoria Integrada Rafael Cortez.

"A presença da Marina fortaleceria bastante a ideia de segundo turno", acrescentou.

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