Tribo indígena brasileira se manifesta contra ocupação da Shell
Os índios exigem que a petrolífera deixe de explorar suas terras para a produção de etanol
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2011 às 10h59.
Londres - Uma tribo guarani no Brasil exigiu que a companhia petrolífera Shell deixe de explorar suas terras para a produção de etanol, informou nesta terça-feira em comunicado da organização defensora das comunidades indígenas Survival International.
"A Shell deve deixar nossa terra. A companhia não pode usar a terra indígena. Queremos justiça, queremos que nossa terra seja demarcada e protegida para nós", disse Ambrosio Vihalva, um guarani dessa comunidade.
Segundo nota da organização, a Shell se uniu à companhia brasileira de etanol Cosan em um negócio conjunto denominado Raizen. Parte do etanol produzido pela Raizen, vendido como biocombustível, é produzido com cana-de-açúcar de terras dos guaranis.
Em carta enviada, a tribo adverte que "desde que a fábrica começou a operar, a saúde dos índios da comunidade acabou piorando, incluindo crianças, adultos e animais".
Aparentemente, os produtos químicos utilizados nas plantações de cana-de-açúcar parecem causar diarréia nas crianças guaranis.
"Já não podemos encontrar os remédios que costumavam crescer na floresta, pois as plantas morreram pelo veneno", acrescentam os guaranis, afirmando que nunca deram nenhuma permissão à Shell para a utilização da terra.
Londres - Uma tribo guarani no Brasil exigiu que a companhia petrolífera Shell deixe de explorar suas terras para a produção de etanol, informou nesta terça-feira em comunicado da organização defensora das comunidades indígenas Survival International.
"A Shell deve deixar nossa terra. A companhia não pode usar a terra indígena. Queremos justiça, queremos que nossa terra seja demarcada e protegida para nós", disse Ambrosio Vihalva, um guarani dessa comunidade.
Segundo nota da organização, a Shell se uniu à companhia brasileira de etanol Cosan em um negócio conjunto denominado Raizen. Parte do etanol produzido pela Raizen, vendido como biocombustível, é produzido com cana-de-açúcar de terras dos guaranis.
Em carta enviada, a tribo adverte que "desde que a fábrica começou a operar, a saúde dos índios da comunidade acabou piorando, incluindo crianças, adultos e animais".
Aparentemente, os produtos químicos utilizados nas plantações de cana-de-açúcar parecem causar diarréia nas crianças guaranis.
"Já não podemos encontrar os remédios que costumavam crescer na floresta, pois as plantas morreram pelo veneno", acrescentam os guaranis, afirmando que nunca deram nenhuma permissão à Shell para a utilização da terra.