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Três presos na Operação Ponto Final pedem liberdade ao Supremo

Os pedidos foram feitos após o ministro Gilmar Mendes conceder liberdade ao empresário Jacob Barata Filho e ao ex-presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira

STF: o ministro converteu a prisão preventiva em medidas cautelares (Ueslei Marcelino/Reuters)

STF: o ministro converteu a prisão preventiva em medidas cautelares (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de agosto de 2017 às 15h23.

Mais três presos na Operação Ponto Final, deflagrada em julho pela Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, pediram liberdade ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Marcelo Traça Gonçalves, Enéas Bueno e Cláudio Garcia de Freitas estão presos desde julho por determinação do juiz federal Marcelo Bretas, sob a suspeita de participarem de um esquema de corrução no sistema de transporte público da capital fluminense.

Os pedidos de extensão foram feitos após Gilmar Mendes conceder ontem (17) liberdade ao empresário Jacob Barata Filho e ao ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lélis Teixeira.

Ao aceitar o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos empresários, Mendes também converteu a prisão preventiva em medidas cautelares como recolhimento noturno.

Nos fins de semana e feriados, eles ficam proibidos de participar das atividades de suas empresas de transportes e, além disso, não podem deixar o país.

Os empresários foram presos preventivamente no dia 3 de julho, por ordem da Justiça Federal do Rio de Janeiro, no âmbito da Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro. A operação que teve uma segunda etapa no dia 5 de julho.

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