Transporte em SP é caótico desde o século XIX, diz livro
Livro "Transformações urbanas - São Paulo 1893 - 1940" mostra que além do trânsito caótico, entraves políticos para a modernização do transporte já eram comuns
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2013 às 22h13.
São Paulo - A Fundação Energia e Saneamento, fundada pelo governo do Estado de São Paulo em 1998, quando as empresas do setor elétrico brasileiro estavam sendo privatizadas e avaliou-se a necessidade de criação de um órgão para preservar a memória e o patrimônio do gás e da eletricidade no Estado, lança nesta quarta-feira, 28, o livro "Transformações urbanas - São Paulo 1893 - 1940", com 180 fotos raras e históricas.
O livro revela algumas curiosidades, como por exemplo a razão de São Paulo ter um trânsito caótico e mostra que os problemas crônicos do transporte público - que em junho deste ano foram alvo dos protestos que pararam as ruas das principais cidades brasileiras - já existiam naquele tempo.
Além disso, mostra também que na ocasião já eram comuns os entraves políticos para a modernização do transporte, com o interesse dos barões em fixar linhas de bonde em lugares distantes e de pouca viabilidade às classes mais pobres.
São Paulo - A Fundação Energia e Saneamento, fundada pelo governo do Estado de São Paulo em 1998, quando as empresas do setor elétrico brasileiro estavam sendo privatizadas e avaliou-se a necessidade de criação de um órgão para preservar a memória e o patrimônio do gás e da eletricidade no Estado, lança nesta quarta-feira, 28, o livro "Transformações urbanas - São Paulo 1893 - 1940", com 180 fotos raras e históricas.
O livro revela algumas curiosidades, como por exemplo a razão de São Paulo ter um trânsito caótico e mostra que os problemas crônicos do transporte público - que em junho deste ano foram alvo dos protestos que pararam as ruas das principais cidades brasileiras - já existiam naquele tempo.
Além disso, mostra também que na ocasião já eram comuns os entraves políticos para a modernização do transporte, com o interesse dos barões em fixar linhas de bonde em lugares distantes e de pouca viabilidade às classes mais pobres.