A Parceria para o Governo Aberto é um acordo feito pelos governos para implementar medidas de prevenção à corrupção, e promoção da transparência de dados públicos (Roberto Stuckert Filho/Presidência)
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h19.
Brasília – Em visita a Brasília na próxima semana, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, participa com a presidenta Dilma Rousseff da 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para Governo Aberto. A parceria foi lançada há oito meses por Dilma e pelo presidente norte-americano, Barack Obama. Desta vez estarão presentes representantes de 42 países que vão aderir à iniciativa. A reunião ocorrerá no dia 17.
A Parceria para o Governo Aberto é um acordo feito pelos governos para implementar medidas de prevenção à corrupção, promoção da transparência de dados públicos e utilização de ações que dão mais poder aos cidadãos e às populações em geral. Hillary terá também reuniões com empresários e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Ela passará dois dias em Brasília, depois de participar da 6ª Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, na Colômbia. Com Patriota, a secretária participa da 3ª Reunião do Diálogo de Parceria Global Brasil–Estados Unidos. A ideia é rever uma série de acordos firmados entre os dois países e as decisões definidas no começo desta semana durante a visita de Dilma a Washington e Boston.
Do Brasil, Hillary segue para a Bélgica. Em Bruxelas, a secretária de Estado norte-americana se reunirá com o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que é formado por 28 países e conta com o apoio de 22 nações, consideradas parceiras. A Otan foi responsável pelo confronto armado na Líbia. O Brasil foi contrário à intervenção externa militar na região.
A visita de Hillary ocorre a menos de uma semana do retorno de Dilma aos Estados Unidos. A presidenta esteve com Obama no último dia 9 e, no dia 10, visitou as universidades de Harvard e Massachusetts, em Boston. Predominaram nos encontros as discussões sobre os impactos da crise econômica internacional, a inclusão social, ciência e tecnologia.