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Trânsito e filas atrapalham Copa em São Paulo, diz Economist

Repórter da revista The Economist passou por apertos usando transporte público na cidade


	Metroviários suspendem greve: dificuldades no transporte atrapalham deslocamento
 (Chico Ferreira/Reuters)

Metroviários suspendem greve: dificuldades no transporte atrapalham deslocamento (Chico Ferreira/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 15h25.

São Paulo - Um dos grandes inimigos dos jogos da Copa do Mundo em São Paulo é a perda de tempo com a mobilidade, afirma a revista The Economist em texto publicado em seu blog America’s View.

Dois dias antes da abertura do torneio, um repórter da publicação, identificado apenas como J.P., escreveu um depoimento sobre a sua experiência com a malha de transporte depois de aterrisar no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Segundo o relato do autor, a perda de tempo começou desde a espera de duas horas e meia na fila para o táxi na saída do aeroporto, e, a partir daí “foi por água abaixo”.

“A expectativa era que um trem ligaria o aeroporto para a cidade a tempo para o torneio”, afirmou o articulista no post.  O texto destaca que apenas cinco dos 35 sistemas urbanos de mobilidade prometidos para a Copa do Mundo foram concluídos.

Uma das razaões para a espera, ressaltou o artigo, “é o monopólio de uma única cooperativa de táxis, que impede que taxistas comuns vão até o aeroporto de Guarulhos recolherem passageiros ali”.

Outro fator apontado foi o trânsito acima da média por conta da greve do metrô que ocorria em São Paulo. "A jornada até a capital que duraria 30 minutos num dia normal levou cinco vezes mais tempo", afirma trecho.

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