Transferência de patrimônio não foi ilegal, diz advogado
Segundo o MPF, a prisão preventiva foi cumprida porque há indícios de que ele continuava a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 09h31.
Rio de Janeiro - A tentativa do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de transferir bens para seus filhos não é ilegal, disse hoje (14) seu advogado, Edson Ribeiro, em entrevista à Agência Brasil. Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, foi denunciado por corrupção na estatal e foi preso de madrugada pela Polícia Federal, ao voltar de uma viagem a Londres.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a prisão preventiva foi cumprida porque há indícios de que ele continuava a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares.
Ainda de acordo com o MPF, o executivo tentou transferir R$ 500 mil para sua filha, além de imóveis adquiridos com recursos de origem duvidosa, a preços abaixo do mercado.
“Não houve crime. Quando ele fez essa transferência do patrimônio para os filhos, não existia nenhuma restrição administrativa ou judicial”, disse o advogado.
De acordo com Ribeiro, a prisão de seu cliente causou estranheza. “Desde 1º de abril, coloquei o Nestor Cerveró à disposição tanto do Ministério Público quanto da Polícia Federal e nenhum dos dois órgãos se interessou em ouvi-lo.
Até ontem, ninguém o havia procurado. Além disso, quando ele foi para a Inglaterra, eu comuniquei ao Ministério Público e à Polícia Federal que ele estava viajando e que voltaria em janeiro. Deixei, inclusive, o endereço onde ele estava.”
O advogado disse que Cerveró deveria receber, na próxima sexta-feira (16), uma citação para depor como testemunha ao Ministério Público.
“Ele já tinha marcado um depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro para falar sobre o vazamento de informações da CPMI [Comissão Parlamentar Mista de Inquérito] da Petrobras. Então, não dá para entender o motivo dessa prisão preventiva.”
Ribeiro disse que deve ir ainda nesta quarta-feira a Curitiba, para onde Cerveró foi levado, com o objetivo de “entender a motivação” do mandado de prisão preventiva. “Em seguida, vou a Porto Alegre [ao Tribunal Regional Federal] tentar um habeas corpus”, disse.
Rio de Janeiro - A tentativa do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de transferir bens para seus filhos não é ilegal, disse hoje (14) seu advogado, Edson Ribeiro, em entrevista à Agência Brasil. Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, foi denunciado por corrupção na estatal e foi preso de madrugada pela Polícia Federal, ao voltar de uma viagem a Londres.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a prisão preventiva foi cumprida porque há indícios de que ele continuava a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares.
Ainda de acordo com o MPF, o executivo tentou transferir R$ 500 mil para sua filha, além de imóveis adquiridos com recursos de origem duvidosa, a preços abaixo do mercado.
“Não houve crime. Quando ele fez essa transferência do patrimônio para os filhos, não existia nenhuma restrição administrativa ou judicial”, disse o advogado.
De acordo com Ribeiro, a prisão de seu cliente causou estranheza. “Desde 1º de abril, coloquei o Nestor Cerveró à disposição tanto do Ministério Público quanto da Polícia Federal e nenhum dos dois órgãos se interessou em ouvi-lo.
Até ontem, ninguém o havia procurado. Além disso, quando ele foi para a Inglaterra, eu comuniquei ao Ministério Público e à Polícia Federal que ele estava viajando e que voltaria em janeiro. Deixei, inclusive, o endereço onde ele estava.”
O advogado disse que Cerveró deveria receber, na próxima sexta-feira (16), uma citação para depor como testemunha ao Ministério Público.
“Ele já tinha marcado um depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro para falar sobre o vazamento de informações da CPMI [Comissão Parlamentar Mista de Inquérito] da Petrobras. Então, não dá para entender o motivo dessa prisão preventiva.”
Ribeiro disse que deve ir ainda nesta quarta-feira a Curitiba, para onde Cerveró foi levado, com o objetivo de “entender a motivação” do mandado de prisão preventiva. “Em seguida, vou a Porto Alegre [ao Tribunal Regional Federal] tentar um habeas corpus”, disse.