Tractebel é contra proposta para divisão de custo térmico
Aneel fez proposta de dividir entre agentes do setor elétrico expostos ao mercado de curto prazo o custo térmico resultante da possível queda no preço de energia
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 11h51.
São Paulo - A Tractebel Energia , maior geradora privada de energia elétrica do país, é contra a proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de dividir entre agentes do setor elétrico expostos ao mercado de curto prazo o custo térmico resultante da possível queda no patamar máximo do preço de energia, dado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).
A Aneel propôs redução de mais de 50 por cento no patamar máximo do PLD para o ano que vem, para 388,04 reais, segundo proposta em audiência pública.
A esse preço, no entanto, o PLD deixará de remunerar o custo de operação de várias térmicas mais caras do sistema elétrico e que deverão continuar acionadas em 2015. Assim, esse custo adicional passaria a ser pago via Encargo do Serviço do Sistema (ESS) por agentes expostos ao mercado de curto prazo. "Mesmo que a resolução saia da maneira como está na audiência pública, ela tem fragilidades legais e vamos ter sólidos argumentos para combater judicialmente", disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Tractebel, Eduardo Sattamini, em teleconferência nesta terça-feira. (Por Anna Flávia Rochas; Edição de Marcela Ayres)
São Paulo - A Tractebel Energia , maior geradora privada de energia elétrica do país, é contra a proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de dividir entre agentes do setor elétrico expostos ao mercado de curto prazo o custo térmico resultante da possível queda no patamar máximo do preço de energia, dado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).
A Aneel propôs redução de mais de 50 por cento no patamar máximo do PLD para o ano que vem, para 388,04 reais, segundo proposta em audiência pública.
A esse preço, no entanto, o PLD deixará de remunerar o custo de operação de várias térmicas mais caras do sistema elétrico e que deverão continuar acionadas em 2015. Assim, esse custo adicional passaria a ser pago via Encargo do Serviço do Sistema (ESS) por agentes expostos ao mercado de curto prazo. "Mesmo que a resolução saia da maneira como está na audiência pública, ela tem fragilidades legais e vamos ter sólidos argumentos para combater judicialmente", disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Tractebel, Eduardo Sattamini, em teleconferência nesta terça-feira. (Por Anna Flávia Rochas; Edição de Marcela Ayres)