Brasil

Trabalhadores paralisam contra venda de ativos da Petrobras

A assembleia reuniu empregados que trabalham na logística dos aeroportos do estado. Os trabalhadores decidiram manter a mobilização nos próximos dias


	A assembleia reuniu empregados que trabalham na logística dos aeroportos do estado. Os trabalhadores decidiram manter a mobilização nos próximos dias
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A assembleia reuniu empregados que trabalham na logística dos aeroportos do estado. Os trabalhadores decidiram manter a mobilização nos próximos dias (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 11h05.

Rio de Janeiro - Trabalhadores ligados ao sindicato das empresas de distribuição de combustíveis do estado do Rio de Janeiro (Sintramico-RJ) decidiram hoje (7) em assembleia, parar as atividades no próximo dia 24 em protesto contra o Plano de Negócios da Petrobras 2015-2019, que prevê a venda de ativos (patrimônio) da empresa, redução de investimentos e venda de até 25% das ações da Petrobras Distribuidora (BR), empresa voltada para a comercialização de derivados de petróleo.

A assembleia reuniu empregados que trabalham na logística dos aeroportos do estado. Os trabalhadores decidiram manter a mobilização nos próximos dias.

Na avaliação da presidente do Sintramico-RJ, Lígia Deslandes, a greve se destina a pressionar a Petrobras a manter as ações da empresa em poder de brasileiros. “A venda de ativos é uma forma dissimulada de privatizar a Petrobras”, disse.

O Sintramico decidiu, durante a assembleia, suspender as negociações entre os funcionários e a empresa, para a realização de acordo coletivo da categoria, que tem data base em 1º de setembro.

“A ideia é unificar o movimento dos trabalhadores com a Federação Única dos Petroleiros [FUP] e com os demais sindicatos da categoria para a implementação de decisões e ações conjuntas a serem adotadas até a paralisação”, informou a assessoria de imprensa do sindicato.

Amanhã (8) quinta-feira (9), o Sintramico estará realizando assembleias na fábrica de lubrificantes e derivados de Campos Elísios, na Baixada Fluminente, e também em frente à sede da empresa, na Cidade Nova, com o objetivo de confirmar a greve.

Widget Petrobras - 2014

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da Petrobrascidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisGrevesIndústria do petróleoMetrópoles globaisPetrobrasPetróleoRio de Janeiro

Mais de Brasil

Eder Mauro tem 30,7%; Normando, 19,6%; e Edmilson Rodrigues, 14%, em Belém, aponta pesquisa Futura

Lewandowski diz que governo só apresentará PEC da Segurança Pública após Lula consultar governadores

TCU entende que Lula pode ficar com relógio de luxo recebido antes de mudança na regra de presentes

PGR aciona STF e pede suspensão das emendas Pix

Mais na Exame