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Trabalhadores mantêm greve em refinaria de Suape

A paralisação foi iniciada no dia 30 de outubro e considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região

Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape): a equiparação salarial - prevista em acordo coletivo de agosto - é a principal reivindicação dos 55 mil trabalhadores (Banco de Imagens da PetroquímicaSuape)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 18h14.

Recife - Uma assembleia nesta segunda-feira mantém a greve nas obras da Refinaria Abreu e Lima e Petroquímica Suape, em Ipojuca, na região metropolitana do Recife. A paralisação foi iniciada no dia 30 de outubro e considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) no último dia 13.

A equiparação salarial - prevista em acordo coletivo de agosto - é a principal reivindicação dos 55 mil trabalhadores, que não aceitam que quem exerce a mesma função tenha diferença de até 47% na remuneração.

O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) publicou uma nota no último domingo (18), nos jornais locais, convocando o retorno ao trabalho, condição para a retomada das negociações. De acordo com o comunicado da classe patronal, todos os compromissos assumidos estão sendo cumpridos.

O Sinicon alega que a convenção coletiva de agosto previa a formação de uma comissão especial para estudar a equiparação, mas o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE), teria contratado unilateralmente uma empresa para calcular a equiparação.

Nos últimos dias 10 e 12, houve duas rodadas de negociação com a intermediação do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, sem que se chegasse a um acordo.

O Sintepav-PE discorda das justificativas do Sinicon. Além da manutenção da paralisação, entrou com uma ação de cumprimento de cláusula coletiva na Vara da Justiça do Trabalho em Ipojuca, na sexta-feira (16), exigindo o cumprimento da equiparação salarial.

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A equiparação salarial - prevista em acordo coletivo de agosto - é a principal reivindicação dos 55 mil trabalhadores, que não aceitam que quem exerce a mesma função tenha diferença de até 47% na remuneração.

O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) publicou uma nota no último domingo (18), nos jornais locais, convocando o retorno ao trabalho, condição para a retomada das negociações. De acordo com o comunicado da classe patronal, todos os compromissos assumidos estão sendo cumpridos.

O Sinicon alega que a convenção coletiva de agosto previa a formação de uma comissão especial para estudar a equiparação, mas o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE), teria contratado unilateralmente uma empresa para calcular a equiparação.

Nos últimos dias 10 e 12, houve duas rodadas de negociação com a intermediação do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, sem que se chegasse a um acordo.

O Sintepav-PE discorda das justificativas do Sinicon. Além da manutenção da paralisação, entrou com uma ação de cumprimento de cláusula coletiva na Vara da Justiça do Trabalho em Ipojuca, na sexta-feira (16), exigindo o cumprimento da equiparação salarial.

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