Exame Logo

Tomie Ohtake vai refazer obra destruída em incêndio

"Então, preciso começar a trabalhar", disse a artista de 100 anos quando soube que sua obra foi consumida pelas chamas

Bombeiros trabalham para apagar o fogo que atingiu o Memorial da América Latina, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 20h43.

São Paulo - Tomie Ohtake respondeu com uma frase assim que soube do filho Ricardo que sua obra teria sido consumida pelas chamas do Memorial da América Latina, nesta sexta-feira, 29. "Então, preciso começar a trabalhar." Aos 100 anos, Tomie segue em atividade profissional surpreendente até para sua família. "Ela continua trabalhando como louca", diz Ricardo.

Ele conta que, no que depender de sua disposição, Tomie está a postos para começar a reconstituir a tapeçaria de 70 metros de comprimento por 10 metros de altura. A artista plástica tem o desenho guardado em seus arquivos, o que torna a reconstituição possível. A obra de Tomie foi encomendada pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1989, ano da inauguração do Memorial da América Latina.

Um ano depois, ela entregou o projeto, que foi colocado em boa parte das laterais da sala Simón Bolívar. Além de ser tapeçaria, material altamente inflamável, a peça ficava sobre um suporte de madeira. "Ela está a postos para refazer o que for preciso", diz Ricardo.

Veja também

São Paulo - Tomie Ohtake respondeu com uma frase assim que soube do filho Ricardo que sua obra teria sido consumida pelas chamas do Memorial da América Latina, nesta sexta-feira, 29. "Então, preciso começar a trabalhar." Aos 100 anos, Tomie segue em atividade profissional surpreendente até para sua família. "Ela continua trabalhando como louca", diz Ricardo.

Ele conta que, no que depender de sua disposição, Tomie está a postos para começar a reconstituir a tapeçaria de 70 metros de comprimento por 10 metros de altura. A artista plástica tem o desenho guardado em seus arquivos, o que torna a reconstituição possível. A obra de Tomie foi encomendada pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1989, ano da inauguração do Memorial da América Latina.

Um ano depois, ela entregou o projeto, que foi colocado em boa parte das laterais da sala Simón Bolívar. Além de ser tapeçaria, material altamente inflamável, a peça ficava sobre um suporte de madeira. "Ela está a postos para refazer o que for preciso", diz Ricardo.

Acompanhe tudo sobre:ArteArtes visuaisIncêndios

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame