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Tiroteiros no Alemão deixam 2,2 mil crianças sem aula

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 2.223 alunos ficaram sem estudar duas escolas, uma creche e três Espaços de Desenvolvimento Infantil

Rio de Janeiro: a comunidade vive dias de violência desde que a PM iniciou a instalação de uma cabine blindada em um dos principais pontos do tráfico de drogas da região (Agênciia Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2017 às 19h14.

A tensão no Complexo do Alemão , onde pelo menos dez pessoas morreram em consequência de tiroteios nos últimos quinze dias, deixou mais crianças e adolescentes sem aulas, nesta sexta-feira, 5.

Foram 2.223 alunos sem estudar, em duas escolas, uma creche e três Espaços de Desenvolvimento Infantil. As informações são da Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Lazer do Rio.

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A comunidade vive dias de violência desde que a Polícia Militar iniciou a instalação de uma cabine blindada em um dos principais pontos do tráfico de drogas da região, a favela Nova Brasília.

Na quinta-feira, 4, cinco homens morreram durante confrontos entre criminosos e policiais militares no complexo. Quatro dos mortos eram moradores que foram atingidos por balas perdidas.

Nesta sexta-feira, o Ministério da Justiça informou que ainda não há a confirmação de data, local nem quantidade sobre os homens da Força Nacional que virão reforçar a segurança do Estado.

Na quinta-feira, o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, pediu que o governo federal envie R$ 8 milhões por mês para levar às ruas mais 1300 policiais em 17 áreas do estado.

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