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Tiroteio suspende aulas em escolas da zona oeste do Rio

Confronto entre a polícia e traficantes deixou 10 mil alunos sem aulas na região de Santa Cruz, zona oeste do Rio


	Durante a operação policial de combate ao tráfico de drogas, um ônibus foi incendiado na Avenida Antares
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Durante a operação policial de combate ao tráfico de drogas, um ônibus foi incendiado na Avenida Antares (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 16h55.

Rio de Janeiro - Uma troca de tiros entre policiais e traficantes nas favelas de Antares e do Rola deixou hoje (12) cerca de 10 mil estudantes das redes estadual e municipal de ensino sem aulas em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. 

Durante a operação policial de combate ao tráfico de drogas, um ônibus urbano foi incendiado na Avenida Antares, uma das principais do bairro.

As aulas foram paralisadas durante a manhã em 13 escolas e seis creches municipais. Segundo a Secretaria Municipal de Ensino, todo o conteúdo perdido será reposto futuramente.

Nas unidades da rede estadual, o Ciep 183 - João Vitta interrompeu as aulas durante todo o dia, prejudicando 600 alunos dos dois turnos. O Ciep 392 - Mário de Andrade suspendeu as atividades apenas na parte da tarde, funcionando normalmente pela manhã.

De acordo com informações do consórcio BRT, os serviços das linhas Santa Cruz-Campo Grande, Paciência-Salvador Allende e as alimentadoras da região ficaram paralisadas uma hora durante a manhã para garantir a segurança de passageiros e funcionários durante o tiroteio.

Nesse período, um ônibus da empresa Algarve, linha 858A, foi parado na Avenida Antares e incendiado. Ninguém ficou ferido. A partir das 11h o sistema voltou a funcionar.

O sindicato das empresas de ônibus da cidade, o Rio Ônibus, divulgou nota de repúdio a “ação criminosa que colocou em risco a segurança de passageiros e rodoviários". De acordo com o sindicato, nove veículos já foram queimados desde o início do ano.

Ainda segundo o Rio Ônibus, a resposição de um veículo queimado pode durar até seis meses entre a compra, fabricação, entrega e licenciamento. Nesse período, cerca de 70 mil usuários deixam de ser transportados.

De acordo com a Polícia Militar, durante a operação um homem com uma pistola foi detido e encaminhado à 36ª DP (Santa Cruz).

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