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Tiririca anuncia que vai continuar na vida política

O deputado recebeu o maior número de votos do país no pleito de 2010, com mais de 1,3 milhão de votos no Estado de São Paulo


	Após reunião com a cúpula nacional do partido, Tiririca afirmou que pensou muito sobre o apelo das pessoas para que ele continuasse na política e acabou se decidindo
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Após reunião com a cúpula nacional do partido, Tiririca afirmou que pensou muito sobre o apelo das pessoas para que ele continuasse na política e acabou se decidindo (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 16h24.

Brasília - O deputado Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, vai continuar na vida política.

O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo deputado, que recebeu o maior número de votos do país no pleito de 2010, com mais de 1,3 milhão de votos no Estado de São Paulo.

Após reunião com a cúpula nacional do partido, ele afirmou que pensou muito sobre o apelo das pessoas para que ele continuasse na política e acabou se decidindo. "Continuo, estou firme, com vontade. No começo, foi complicado, mas eu vi como funciona a política", disse.

O deputado não quis informar se será candidato à reeleição, já que isso poderia configurar propaganda eleitoral antecipada. "Pode ser até candidato a outro cargo", afirmou o líder do partido na Câmara, Anthony Garotinho (PR-RJ). Segundo o líder, o partido fez pesquisas de opinião e o nome de Tiririca ficou muito bem avaliado para diversos cargos.

A partir de junho, Tiririca inicia uma caravana de 50 reuniões em 50 cidades no Estado de São Paulo. O mote da campanha será "Deputado 100%". Tiririca é um dos sete deputados a comparecer a todas as sessões na Câmara.

Ele informou ainda que, após ter o pedido de ganhar um programa exclusivo na Rede Record negado, decidiu pedir rescisão de contrato na emissora e terá mais tempo para a vida política.

No início de 2012, o nome de Tiririca foi sondado para candidatura à prefeitura de São Paulo, mas o projeto não decolou. Em fevereiro deste ano, o deputado chegou a dizer ao jornal britânico Financial Times que estava desestimulado com a política e que não pretendia se candidatar à reeleição.

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