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Thor Batista é interrogado sobre morte por atropelamento

O filho do bilionário Eike Batista é acusado de homicídio culposo pela morte de um ciclista, atropelado por ele, na Rodovia Washington Luís, em 2012

Thor Batista: a pena prevista é de dois a quatro anos de prisão (Cristina Granato/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 12h34.

Rio - Thor Batista , filho do bilionário Eike Batista, será interrogado às 13h desta terça-feira no processo em que é acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) pela morte de um ciclista, atropelado por ele, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na noite de 17 de março de 2012. O processo tramita na 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão.

Em 21 de fevereiro a Justiça aceitou pedido da defesa e retirou dos autos o laudo do perito criminal Hélio Martins Junior, do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), que atestou que Thor trafegava a 135 km/h quando atropelou e matou o ajudante de caminheiro Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, que pedalava pela rodovia.

A velocidade máxima permitida no trecho é de 110 km/h. Thor dirigia uma Mercedes Benz SLR McLaren. O laudo era a principal prova do Ministério Público contra o réu.

A defesa de Thor alegou que o laudo foi acostado ao processo apenas na audiência realizada em 13 de dezembro.

Os advogados também disseram que o perito teve contato direto com o Ministério Público o que, para eles, configura ofensa aos princípios da igualdade processual. As alegações foram aceitas pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Na mesma sessão, os magistrados revogaram a medida cautelar que suspendia a carteira de habilitação de Thor.

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Em 21 de fevereiro a Justiça aceitou pedido da defesa e retirou dos autos o laudo do perito criminal Hélio Martins Junior, do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), que atestou que Thor trafegava a 135 km/h quando atropelou e matou o ajudante de caminheiro Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, que pedalava pela rodovia.

A velocidade máxima permitida no trecho é de 110 km/h. Thor dirigia uma Mercedes Benz SLR McLaren. O laudo era a principal prova do Ministério Público contra o réu.

A defesa de Thor alegou que o laudo foi acostado ao processo apenas na audiência realizada em 13 de dezembro.

Os advogados também disseram que o perito teve contato direto com o Ministério Público o que, para eles, configura ofensa aos princípios da igualdade processual. As alegações foram aceitas pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Na mesma sessão, os magistrados revogaram a medida cautelar que suspendia a carteira de habilitação de Thor.

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