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Testes reprovam água usada para consumo em Manaus

Em todos os pontos analisados havia ausência de cloro, substância usada para desinfecção e para tornar a água potável

Água: com a constatação, foi determinada a ampliação da análise para sete pontos da Vila Olímpica (Saúde)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 18h05.

Brasília - Pela terceira vez, desde agosto do ano passado, a água usada para consumo humano na Vila Olímpica de Manaus (AM) foi reprovada em testes feitos pela prefeitura.

O último laudo, elaborado a pedido da Secretaria Municipal de Saúde e entregue hoje (24) à vila, aponta que em três dos sete pontos (como bebedouros e pias usadas para preparação de alimentos) analisados no dia 16 de janeiro a água apresentou cloriformes totais e bactérias contaminantes.

Além disso, em todos os pontos analisados havia ausência de cloro, substância usada para desinfecção e para tornar a água potável. A vila é frequentada por atletas locais e de alto rendimento.

“Apesar de ruim, a situação é melhor do que a identificada em exames anteriores”, disse à Agência Brasil a chefe da Vigilância de Água, Solo e Ar da prefeitura de Manaus, Jocilene Galucio Barros.

Na primeira coleta, feita em 22 de agosto de 2013, foram analisados cinco pontos. “Quatro deles apresentaram cloriformes totais e bactérias contaminantes, além de ausência de cloro”, informou a integrante do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica.

Com a constatação, foi determinada a ampliação da análise para sete pontos da Vila Olímpica. A segunda análise foi feita no dia 6 de novembro do mesmo ano.

“Todos os pontos estavam contaminados, bem como foi constatada novamente a ausência de cloro na água”, acrescentou.

“Já na terceira coleta, feita em janeiro, houve melhora. Dos mesmos sete pontos, três apresentaram contaminação. Essa melhora nos permite concluir que algumas das providências sugeridas já foram adotadas”, disse.

O lamentável, segundo Jocilene, é que até hoje não foi feita a aplicação de cloro. Em todos os exames, não foi encontrado cloro, quando o padrão para consumo humano é entre 0,2 miligrama e 2 miligramas por litro de água

“Tendo cloro e manutenção preventiva do sistema, será possível ter água de qualidade”, disse.

Jocilene explica que todas as análises – físicas, químicas e biológicas – foram feitas em bebedouros ou em pias usadas para a preparação de alimentos.

“A frequência [dessas análises] aumenta quando identificamos problemas. Por isso, apesar de metade dos pontos estar dentro do padrão [segundo a análise mais recente], novos exames serão feitos já na próxima semana”, informou. Normalmente, esse tipo de teste é feito bimestralmente.

A Agência Brasil tentou entrar em contato diversas vezes, por telefone, com a administração da Vila Olímpica de Manaus, mas as ligações não foram atendidas.

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Brasília - Pela terceira vez, desde agosto do ano passado, a água usada para consumo humano na Vila Olímpica de Manaus (AM) foi reprovada em testes feitos pela prefeitura.

O último laudo, elaborado a pedido da Secretaria Municipal de Saúde e entregue hoje (24) à vila, aponta que em três dos sete pontos (como bebedouros e pias usadas para preparação de alimentos) analisados no dia 16 de janeiro a água apresentou cloriformes totais e bactérias contaminantes.

Além disso, em todos os pontos analisados havia ausência de cloro, substância usada para desinfecção e para tornar a água potável. A vila é frequentada por atletas locais e de alto rendimento.

“Apesar de ruim, a situação é melhor do que a identificada em exames anteriores”, disse à Agência Brasil a chefe da Vigilância de Água, Solo e Ar da prefeitura de Manaus, Jocilene Galucio Barros.

Na primeira coleta, feita em 22 de agosto de 2013, foram analisados cinco pontos. “Quatro deles apresentaram cloriformes totais e bactérias contaminantes, além de ausência de cloro”, informou a integrante do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica.

Com a constatação, foi determinada a ampliação da análise para sete pontos da Vila Olímpica. A segunda análise foi feita no dia 6 de novembro do mesmo ano.

“Todos os pontos estavam contaminados, bem como foi constatada novamente a ausência de cloro na água”, acrescentou.

“Já na terceira coleta, feita em janeiro, houve melhora. Dos mesmos sete pontos, três apresentaram contaminação. Essa melhora nos permite concluir que algumas das providências sugeridas já foram adotadas”, disse.

O lamentável, segundo Jocilene, é que até hoje não foi feita a aplicação de cloro. Em todos os exames, não foi encontrado cloro, quando o padrão para consumo humano é entre 0,2 miligrama e 2 miligramas por litro de água

“Tendo cloro e manutenção preventiva do sistema, será possível ter água de qualidade”, disse.

Jocilene explica que todas as análises – físicas, químicas e biológicas – foram feitas em bebedouros ou em pias usadas para a preparação de alimentos.

“A frequência [dessas análises] aumenta quando identificamos problemas. Por isso, apesar de metade dos pontos estar dentro do padrão [segundo a análise mais recente], novos exames serão feitos já na próxima semana”, informou. Normalmente, esse tipo de teste é feito bimestralmente.

A Agência Brasil tentou entrar em contato diversas vezes, por telefone, com a administração da Vila Olímpica de Manaus, mas as ligações não foram atendidas.

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