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Tesoureiro do PT diz que doações ao partido foram legais

A defesa de João Vaccari Neto disse que ele não participou de nenhum esquema para arrecadação de propina ao PT e que todas as doações foram legais

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto: defesa de Vaccari negou que as doações para o partido sejam fruto de propina (Roosewelt Pinheiro/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 20h54.

A defesa do tesoureiro do PT , João Vaccari Neto, disse hoje (16) que ele não participou de nenhum esquema para arrecadação de propina ao partido.

Em nota, o advogado Luiz Flávio D'Urso disse que todas as doações solicitadas por Vaccari foram legais e feitas de forma transparente.

De acordo com denúncia apresentada nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, João Vaccari Neto participou de reuniões com ex-diretor de Serviços da Petrobras , Renato Duque, preso hoje, nas quais eram acertados os valores de propina que seriam transferidos ao PT como doações legais. Segundo o MPF, foram feitas 24 doações no valor de R$ 4,26 milhões.

Além de Vaccari, 26 investigados da Operação Lava Jato foram denunciados hoje à Justiça Federal.

A defesa de Vaccari negou que as doações para o partido sejam fruto de propina.

“O senhor Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo senhor Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes”, diz o texto assinado pelo advogado.

D’urso argumentou ainda que Vaccari não era tesoureiro do partido no período citado pelos procuradores da Lava Jato.

“Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o senhor Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje, uma vez que ele assumiu essa posição apenas em fevereiro de 2010”.

Desde o surgimento das denúncias envolvendo Vaccari, o PT afirma que só recebe doações de campanha de origem legal.

*Colaborou Camila Boehm, de São Paulo

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A defesa do tesoureiro do PT , João Vaccari Neto, disse hoje (16) que ele não participou de nenhum esquema para arrecadação de propina ao partido.

Em nota, o advogado Luiz Flávio D'Urso disse que todas as doações solicitadas por Vaccari foram legais e feitas de forma transparente.

De acordo com denúncia apresentada nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, João Vaccari Neto participou de reuniões com ex-diretor de Serviços da Petrobras , Renato Duque, preso hoje, nas quais eram acertados os valores de propina que seriam transferidos ao PT como doações legais. Segundo o MPF, foram feitas 24 doações no valor de R$ 4,26 milhões.

Além de Vaccari, 26 investigados da Operação Lava Jato foram denunciados hoje à Justiça Federal.

A defesa de Vaccari negou que as doações para o partido sejam fruto de propina.

“O senhor Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo senhor Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes”, diz o texto assinado pelo advogado.

D’urso argumentou ainda que Vaccari não era tesoureiro do partido no período citado pelos procuradores da Lava Jato.

“Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o senhor Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje, uma vez que ele assumiu essa posição apenas em fevereiro de 2010”.

Desde o surgimento das denúncias envolvendo Vaccari, o PT afirma que só recebe doações de campanha de origem legal.

*Colaborou Camila Boehm, de São Paulo

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