Terreno ocupado Copa do Povo pode ter destinação alterada
Mudança permitirá que sejam construídas unidades habitacionais no local, em Itaquera, informou relator do Plano Diretor Estratégico do Município, Nabil Bounduki
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2014 às 20h59.
São Paulo - O terreno onde está a ocupação Copa do Povo, em Itaquera, zona leste paulistana, poderá ter a destinação alterada no Plano Diretor Estratégico do Município, de acordo com proposta em tramitação na Câmara Municipal .
A mudança permitirá que sejam construídas unidades habitacionais no local, informou hoje (28) o relator do projeto, vereador Nabil Bounduki.
Segundo ele, há a intenção de criar novas zonas especiais de Interesse Social (Zeis) na cidade, e a área pode ser uma das contempladas.
“Essa proposta está sendo analisada. Há intenção geral, nossa, de ampliar a quantidade de Zeis na cidade, porque o problema da habitação popular é sério em São Paulo. Mas esse caso está sendo analisado”, ressaltou, depois de encontro com militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Enquanto a reunião acontecia no primeiro andar da Câmara, em torno de mil militantes do MTST, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), gritavam e agitavam faixas do lado de fora do prédio.
Apesar da manifestação pacífica, os portões do prédio foram fechados e a segurança reforçada pela PM.
A atitude foi criticada por um dos líderes do movimento, Guilherme Boulos: “Nós viemos visitar a Casa do Povo e encontramos a porta fechada e escudos”.
O grupo saiu da Praça da República e fez uma passeata pelas ruas do centro até o local.
As emendas ao plano diretor deverão ser apresentadas amanhã (29). A partir delas, será elaborado um texto substitutivo que deve passar por duas audiências públicas, na semana que vem.
O projeto estará, então, apto para ser submetido à segunda votação. “A partir das audiências públicas e da publicação das propostas de emenda, estaremos em condição de começar a debater em plenário o projeto. A votação vai depender de acordo entre os líderes”, ressaltou Bounduki.
Para a coordenadora do MTST, Jussara Basso, a sinalização dos vereadores foi positiva.
“Até a terça-feira que vem [dia 3] vamos ter de fato uma posição deles”, ressaltou. Segundo ela, houve garantia de que o plano será votado antes do começo da Copa: “Nós estamos tranquilos. Mas, se for necessário mais pressão, a gente volta com o povo”.
Depois do encontro, alguns representantes do MTST seguiram para outra reunião, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para discutir a situação da ocupação Copa do Povo com a Caixa Econômica Federal e representantes da Viver Incorporadora, empresa proprietária do terreno.
São Paulo - O terreno onde está a ocupação Copa do Povo, em Itaquera, zona leste paulistana, poderá ter a destinação alterada no Plano Diretor Estratégico do Município, de acordo com proposta em tramitação na Câmara Municipal .
A mudança permitirá que sejam construídas unidades habitacionais no local, informou hoje (28) o relator do projeto, vereador Nabil Bounduki.
Segundo ele, há a intenção de criar novas zonas especiais de Interesse Social (Zeis) na cidade, e a área pode ser uma das contempladas.
“Essa proposta está sendo analisada. Há intenção geral, nossa, de ampliar a quantidade de Zeis na cidade, porque o problema da habitação popular é sério em São Paulo. Mas esse caso está sendo analisado”, ressaltou, depois de encontro com militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Enquanto a reunião acontecia no primeiro andar da Câmara, em torno de mil militantes do MTST, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), gritavam e agitavam faixas do lado de fora do prédio.
Apesar da manifestação pacífica, os portões do prédio foram fechados e a segurança reforçada pela PM.
A atitude foi criticada por um dos líderes do movimento, Guilherme Boulos: “Nós viemos visitar a Casa do Povo e encontramos a porta fechada e escudos”.
O grupo saiu da Praça da República e fez uma passeata pelas ruas do centro até o local.
As emendas ao plano diretor deverão ser apresentadas amanhã (29). A partir delas, será elaborado um texto substitutivo que deve passar por duas audiências públicas, na semana que vem.
O projeto estará, então, apto para ser submetido à segunda votação. “A partir das audiências públicas e da publicação das propostas de emenda, estaremos em condição de começar a debater em plenário o projeto. A votação vai depender de acordo entre os líderes”, ressaltou Bounduki.
Para a coordenadora do MTST, Jussara Basso, a sinalização dos vereadores foi positiva.
“Até a terça-feira que vem [dia 3] vamos ter de fato uma posição deles”, ressaltou. Segundo ela, houve garantia de que o plano será votado antes do começo da Copa: “Nós estamos tranquilos. Mas, se for necessário mais pressão, a gente volta com o povo”.
Depois do encontro, alguns representantes do MTST seguiram para outra reunião, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para discutir a situação da ocupação Copa do Povo com a Caixa Econômica Federal e representantes da Viver Incorporadora, empresa proprietária do terreno.