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Termina manifestação em frente a fórum onde Lula deporia

Em maior número, os defensores do ex-presidente avisaram que não tolerariam o uso, por parte dos adversários, do boneco Pixuleco


	Manifestantes pró-Lula: as provocações de parte a parte começaram assim que os dois grupos chegaram ao Fórum, mas a Polícia Militar evitou confrontos
 (Nelson Almeida/ AFP)

Manifestantes pró-Lula: as provocações de parte a parte começaram assim que os dois grupos chegaram ao Fórum, mas a Polícia Militar evitou confrontos (Nelson Almeida/ AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 14h15.

São Paulo - Terminou perto das 13h30 a manifestação de grupos pró e anti-Lula na frente do Fórum Criminal da Barra Funda, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, deveriam depor nesta quarta-feira, 17.

Embora o depoimento, parte de uma investigação sobre o tríplex ao qual a família de Lula teria direito no Guarujá, tenha sido suspenso pelo Conselho Nacional do Ministério Público ontem, manifestantes dos dois lados mantiveram os protestos na porta do Fórum.

Pelo menos dois integrantes da Central de Movimentos Populares (CMP), que defendiam Lula, foram feridos e precisaram de atendimento médico. Marcelo Reis, líder do grupo antipetista Revoltados On Line foi agredido com socos na cara.

Raimundo Bonfim, coordenador da CMP, disse que não foi possível segurar os manifestantes pró-Lula diante das provocações do grupo anti-PT. "Não tinha como segurar a reação, foi muita provocação", afirmou, ressaltando que a ação da PM favoreceu o grupo anti-Lula.

Por sua vez, Carla Zambelli, porta-voz da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, destacou que o comportamento dos grupos antipetistas foi mais contido. "Quero destacar que ninguém do nosso grupo invadiu o lado de lá", afirmou.

As provocações de parte a parte começaram assim que os dois grupos chegaram ao Fórum, mas a Polícia Militar evitou confrontos.

Em maior número, os defensores do ex-presidente avisaram que não tolerariam o uso, por parte dos adversários, do boneco Pixuleco, que retrata Lula como presidiário.

A PM tentou argumentar com os grupos anti-PT, mas os manifestantes decidiram encher o boneco por volta do meio-dia.

Defensores do ex-presidente tentaram rasgar o boneco Pixuleco, dando início à confusão.

A PM reagiu com bombas de gás e cassetetes, manifestantes responderam com pedradas e a frente do Fórum virou uma praça de guerra.

A confusão só terminou quando um grupo pequeno pró-Lula conseguiu furar o bloqueio e rasgar o boneco.

A Polícia Militar não informou o número de detidos, mas pelo menos uma pessoa teria sido levada à delegacia. A Avenida Doutor Abrahão Ribeiro foi liberada.

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