Brasil

Termina interrogatório de ex-capitão da Rota sobre Carandiru

Os trabalhos do júri neste terceiro dia do julgamento do massacre do Carandiru deverão ser retomados após às 16h30


	A expectativa é de que sejam interrogados ainda quatro dos 23 policiais militares presentes no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo
 (Marcelo Camargo/ABr)

A expectativa é de que sejam interrogados ainda quatro dos 23 policiais militares presentes no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 17h00.

São Paulo - Depois de mais de três horas, foi encerrado o interrogatório do coronel reformado Valter Mendonça, que à época do massacre do Carandiru era capitão da Rota.

O juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo determinou intervalo de uma hora e meia. Assim, os trabalhos do júri neste terceiro dia do julgamento do massacre do Carandiru deverão ser retomados após às 16h30.

A expectativa é de que sejam interrogados ainda quatro dos 23 policiais militares presentes no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, ao longo deste terceiro dia de júri.

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado, a defesa ainda não informou o nome de todos os réus que prestarão depoimento, além do próprio capitão Valter Alves Mendonça.

Em seu depoimento, o capitão relembrou que a notícia da rebelião no Carandiru chegou a ele via rádio e que pediu a seus subordinados para aguardar ordens. Pouco tempo depois, foi chamado ao presídio pelo coronel Ubiratan Guimarães.

"O Secretário de Segurança (Pedro Franco) nos disse que, se fosse necessário entrar no Pavilhão 9, que estávamos autorizados", contou Mendonça. Ele disse que, ao entrar no complexo, passou pelo pátio e viu corpos, um deles sem cabeça. Segundo o oficial, seu grupo era responsável por entrar no segundo andar do pavilhão. Mendonça contou que ouviu clarões e disparou tiros quando um sargento foi atingido.

No final de seu interrogatório, ao falar sobre sua carreira e sua família, o coronel chorou.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaMortesPolícia MilitarPoliciaisPrisõesProcessos judiciais

Mais de Brasil

SP ainda tem 36 mil casas sem energia neste domingo

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desaba; veja vídeo

Como chegar em Gramado? Veja rotas alternativas após queda de avião

Vai viajar para São Paulo? Ao menos 18 praias estão impróprias para banho; veja lista