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Térmicas serão cada vez mais necessárias, diz diretor do ONS

Térmicas serão necessárias para garantir a geração de energia em cenário em que as novas usinas hidrelétricas de grande porte não possuem mais reservatório

Termelétricas: 200 MW de hidrelétricas que entrarão em operação até 2018 são de usinas que possuem reservatório (Geraldo Falcão/Petrobras)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 09h50.

São Paulo - A garantia do abastecimento de energia elétrica no Brasil vai demandar cada vez mais o uso de usinas termelétricas, disse nesta terça-feira o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp, durante seminário da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo ele, as térmicas serão necessárias para garantir a geração de energia em um cenário em que as novas usinas hidrelétricas de grande porte não possuem mais, devido a exigências ambientais, reservatório de regulação, ou seja, não conseguem mais poupar água para usar nos períodos de seca.

Chipp disse ainda que, de cerca de 20 mil MW novos de usinas hidrelétricas que entrarão em operação entre 2013 e 2018, apenas 200 MW são de usinas que possuem reservatório.

São Paulo* – As condições climáticas levaram a consultoria PSR a elevar a probabilidade de ocorrência de um racionamento de energia no Brasil de 6,0% em janeiro para 17,5% em fevereiro, segundo relatório do Morgan Stanley Research. Os setores mais vulneráveis a aumentos de preços são os de aço (a eletricidade representou 31,3% do ebitda deles em 2013), industrial (11,9%) e bebidas e alimentos (8,8%). O banco afirma que, em um cenário de racionamento, a maior parte dos papéis de sua cobertura deve ser afetado negativamente. O Morgan Stanley indica quais seriam os papéis mais afetados.   *Matéria atualizada no dia 21 de fevereiro, às 14:04 horas, após contato de uma das empresas e envio do relatório corrigido pelo Morgan Stanley. A alteração retirou as ações de Hypermarcas e JBS da lista e acrescentou o papel da Vale.
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