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Teori Zavascki toma posse como novo ministro do STF

Ministro foi indicado pela presidente Dilma Rousseff com rapidez que causou surpresa

Novo ministro do STF, Teori Zavascki: a nomeação de Zavascki saiu um dia depois da aprovação de seu nome pelo Senado Federal (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 17h48.

Brasília - Em uma cerimônia que durou 15 minutos para um público de 400 pessoas, o ministro Teori Zavascki tomou posse nesta quinta-feira como novo integrante do Supremo Tribunal Federal ( STF ). O magistrado assume a cadeira vaga desde o início de setembro, após aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso. Catarinense de Faxinal dos Guedes, o recém-empossado ministro tem 64 anos e, antes de chegar ao Supremo, integrou o Superior Tribunal de Justiça desde 2003.

Ao contrário da sessão da quinta-feira passada, em que o ministro Joaquim Barbosa tomou posse na presidência do STF, a sessão solene para a investidura de Teori no cargo não teve discursos. No protocolo da cerimônia, os convidados e autoridades presentes ouviram a execução do Hino Nacional e, em seguida, o novo ministro foi conduzido ao plenário pelo ministro mais antigo e pelo integrante mais novo da Corte, respectivamente, Celso de Mello e Rosa Weber.

Ato contínuo, o diretor-geral do STF fez a leitura do termo de posse, assinado por Zavascki e pelo presidente da Corte. Entre as autoridades presentes estão os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, representando a presidente Dilma Rousseff.

A indicação de Zavascki por Dilma Rousseff causou surpresa entre os petistas pela rapidez. Para diminuir a pressão dos correligionários para indicar um ministro que pudesse ajudar os partidários que estão sendo julgados no mensalão, Dilma fez a indicação duas semanas após a saída de Peluso da Corte. O Senado aprovou o nome do ministro em 30 de outubro.


Em entrevista coletiva na segunda-feira, o novo ministro afirmou que não vai participar da atual etapa do julgamento do mensalão que, na quarta-feira encerrou a dosimetria das penas dos 25 réus condenados no processo. Os ministros precisam ainda reajustar eventuais votos e decidir, entre outros pontos, se deputados federais condenados no processo perdem automaticamente os mandatos. Teori Zavascki disse que, no caso do mensalão, somente participará do julgamento dos futuros recursos contra as decisões do Supremo.

Mesmo com a posse de Zavascki, o Supremo não ficará com sua composição completa, de 11 ministros. Há duas semanas, o ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto aposentou-se por ter completado 70 anos, idade limite para permanecer no funcionalismo público. Dilma ainda não indicou o substituto de Ayres Britto.

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Brasília - Em uma cerimônia que durou 15 minutos para um público de 400 pessoas, o ministro Teori Zavascki tomou posse nesta quinta-feira como novo integrante do Supremo Tribunal Federal ( STF ). O magistrado assume a cadeira vaga desde o início de setembro, após aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso. Catarinense de Faxinal dos Guedes, o recém-empossado ministro tem 64 anos e, antes de chegar ao Supremo, integrou o Superior Tribunal de Justiça desde 2003.

Ao contrário da sessão da quinta-feira passada, em que o ministro Joaquim Barbosa tomou posse na presidência do STF, a sessão solene para a investidura de Teori no cargo não teve discursos. No protocolo da cerimônia, os convidados e autoridades presentes ouviram a execução do Hino Nacional e, em seguida, o novo ministro foi conduzido ao plenário pelo ministro mais antigo e pelo integrante mais novo da Corte, respectivamente, Celso de Mello e Rosa Weber.

Ato contínuo, o diretor-geral do STF fez a leitura do termo de posse, assinado por Zavascki e pelo presidente da Corte. Entre as autoridades presentes estão os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, representando a presidente Dilma Rousseff.

A indicação de Zavascki por Dilma Rousseff causou surpresa entre os petistas pela rapidez. Para diminuir a pressão dos correligionários para indicar um ministro que pudesse ajudar os partidários que estão sendo julgados no mensalão, Dilma fez a indicação duas semanas após a saída de Peluso da Corte. O Senado aprovou o nome do ministro em 30 de outubro.


Em entrevista coletiva na segunda-feira, o novo ministro afirmou que não vai participar da atual etapa do julgamento do mensalão que, na quarta-feira encerrou a dosimetria das penas dos 25 réus condenados no processo. Os ministros precisam ainda reajustar eventuais votos e decidir, entre outros pontos, se deputados federais condenados no processo perdem automaticamente os mandatos. Teori Zavascki disse que, no caso do mensalão, somente participará do julgamento dos futuros recursos contra as decisões do Supremo.

Mesmo com a posse de Zavascki, o Supremo não ficará com sua composição completa, de 11 ministros. Há duas semanas, o ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto aposentou-se por ter completado 70 anos, idade limite para permanecer no funcionalismo público. Dilma ainda não indicou o substituto de Ayres Britto.

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