Teori Zavascki afasta Eduardo Cunha do comando da Câmara
O ministro do STF concedeu uma liminar com um pedido de afastamento do mandato de deputado federal.
Valéria Bretas
Publicado em 5 de maio de 2016 às 08h54.
São Paulo - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal ( STF ), decidiu afastar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal.
A decisão liminar de Teori deve ser analisada ainda hoje no plenário do Supremo.
"Ante o exposto, defiro a medida requerida, determinando a suspensão, pelo requerido, Eduardo Cosentino da Cunha, do exercício do mandato de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados", diz o texto a ação cautelar.
Com a decisão, assume o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA).
O que pesa contra Cunha
A liminar é uma resposta da denúncia formalizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em agosto do ano passado.
A suspeita é que o presidente da Câmara teria recebido 5 milhões de dólares oriundos de propina desviada de contratos fechados na Petrobras.
Em março deste ano, o STF acatou a denúncia de Janot e, por unanimidade, transformou o peemedebista em réu na Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Veja a íntegra da decisão.
Decisão Liminar Contra Eduardo Cunha by Valéria Bretas
São Paulo - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal ( STF ), decidiu afastar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal.
A decisão liminar de Teori deve ser analisada ainda hoje no plenário do Supremo.
"Ante o exposto, defiro a medida requerida, determinando a suspensão, pelo requerido, Eduardo Cosentino da Cunha, do exercício do mandato de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados", diz o texto a ação cautelar.
Com a decisão, assume o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA).
O que pesa contra Cunha
A liminar é uma resposta da denúncia formalizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em agosto do ano passado.
A suspeita é que o presidente da Câmara teria recebido 5 milhões de dólares oriundos de propina desviada de contratos fechados na Petrobras.
Em março deste ano, o STF acatou a denúncia de Janot e, por unanimidade, transformou o peemedebista em réu na Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Veja a íntegra da decisão.