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Temperatura cai, mas cariocas ainda sentem efeitos do calor

A alta da temperatura influenciou na procura de produtos como ventiladores e aparelhos de ar condicionado

Rio de Janeiro: segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima de hoje foi 37,3 graus, no bairro da Saúde, zona portuária (Amanda Previdelli/Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 20h03.

Rio de Janeiro – Um dia depois de ter sido registrada a temperatura mais alta no município desde 1915 (43,2 graus Celsius), turistas e moradores da cidade continuaram sentindo hoje (27) os efeitos do forte calor e lotaram as praias e outros pontos de lazer.

A alta da temperatura influenciou também na procura de produtos como ventiladores e aparelhos de ar condicionado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima de hoje foi 37,3 graus, no bairro da Saúde, zona portuária, com a presença de ventos moderados seguido de rajadas.

No Piscinão de Ramos, na zona norte, o número de banhistas aumentou. Com isso, comerciantes como Eugência Vieira, que vende óculos escuros na região, fizeram bons negócios. Eugênia, que em um dia normal vende em média 25 óculos, vendeu hoje 45 unidades. Ela diz que já trabalhou em vários locais, mas gosta da área do Piscinão. "Aqui é bom porque aqui é que está o dinheiro.”

A cuidadora de idosos Cida Barbosa, que mora em Coelho Neto, na zona norte, reclamava que “dormir agora é só no ar-condicionado. A sensação térmica está igual a um forno de padaria."

Em um dos locais mais quentes do Rio , o centro de comércio popular conhecido como Saara, o movimento, que normalmente diminui depois do Natal, foi também afetado pelo calor.

De acordo com a vendedora local Fabiana da Silva, o calor "insuportável" afasta as pessoas. "Ontem (26) a maioria dos lojistas ficou na porta [dos estabelecimentos], as vendedoras ficaram escoradas. Os eletrodomésticos não estão dando vazão, não dá nem para gelar uma água direito”, disse Fabiana.

Na Lapa, centro do Rio, uma loja especializada em eletrodomésticos está vendendo até mesmo os ventiladores do mostruário. “Os rolos do fio para a instalação de ar-condicionado acabaram todos. Vendíamos cerca de 30 caixonetes [molduras de madeira para fixar o ar-condicionado na parede] por mês. Agora, é isso por dia”, disse o comerciante Alexandre Fidélis.

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Rio de Janeiro – Um dia depois de ter sido registrada a temperatura mais alta no município desde 1915 (43,2 graus Celsius), turistas e moradores da cidade continuaram sentindo hoje (27) os efeitos do forte calor e lotaram as praias e outros pontos de lazer.

A alta da temperatura influenciou também na procura de produtos como ventiladores e aparelhos de ar condicionado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima de hoje foi 37,3 graus, no bairro da Saúde, zona portuária, com a presença de ventos moderados seguido de rajadas.

No Piscinão de Ramos, na zona norte, o número de banhistas aumentou. Com isso, comerciantes como Eugência Vieira, que vende óculos escuros na região, fizeram bons negócios. Eugênia, que em um dia normal vende em média 25 óculos, vendeu hoje 45 unidades. Ela diz que já trabalhou em vários locais, mas gosta da área do Piscinão. "Aqui é bom porque aqui é que está o dinheiro.”

A cuidadora de idosos Cida Barbosa, que mora em Coelho Neto, na zona norte, reclamava que “dormir agora é só no ar-condicionado. A sensação térmica está igual a um forno de padaria."

Em um dos locais mais quentes do Rio , o centro de comércio popular conhecido como Saara, o movimento, que normalmente diminui depois do Natal, foi também afetado pelo calor.

De acordo com a vendedora local Fabiana da Silva, o calor "insuportável" afasta as pessoas. "Ontem (26) a maioria dos lojistas ficou na porta [dos estabelecimentos], as vendedoras ficaram escoradas. Os eletrodomésticos não estão dando vazão, não dá nem para gelar uma água direito”, disse Fabiana.

Na Lapa, centro do Rio, uma loja especializada em eletrodomésticos está vendendo até mesmo os ventiladores do mostruário. “Os rolos do fio para a instalação de ar-condicionado acabaram todos. Vendíamos cerca de 30 caixonetes [molduras de madeira para fixar o ar-condicionado na parede] por mês. Agora, é isso por dia”, disse o comerciante Alexandre Fidélis.

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