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Temer tem menos popularidade que eu, diz Luciana Genro

Luciana Genro se diz preocupada com os "desdobramentos do impeachment na Câmara" e com o vice-presidente, Michel Temer

Luciana Genro: "o Temer tem menos popularidade que eu. Ele tem 2% de votos, enquanto eu teria 4%" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 14h57.

Porto Alegre - Após causar polêmica nas redes sociais na quarta-feira, 10, ao defender a convocação de eleições gerais em 2016, Luciana Genro se diz preocupada com os "desdobramentos do impeachment na Câmara" e com o vice-presidente, Michel Temer , "ensaiando passos para uma ruptura" com o governo.

À reportagem, a presidente do PSOL afirmou que seu posicionamento - que dominou os assuntos mais comentados do Twitter no dia seguinte - conseguiu pautar um debate importante no Brasil: "Teve a repercussão que teve porque há um forte sentimento de estelionato eleitoral". Para ela, nem Temer e nem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, têm legitimidade para conduzir o País: "O Temer tem menos popularidade que eu. Ele tem 2% de votos, enquanto eu teria 4%", disse.

A posição da líder psolista gerou críticas até dentro do próprio partido, que se posicionou contra o impeachment, "sem contudo defender o governo", conforme nota publicada na quinta-feira. Luciana diz que seu posicionamento "vai além do que o partido está dizendo" e "pode vir a ser a proposta em outro momento".

Para evitar que Temer ou Cunha assumam o comando do País com o impeachment de Dilma, a única saída possível para Luciana seria a renúncia da presidente e a convocação de eleições gerais no ano que vem: "Quem conduz esse processo está fazendo isso de forma manobreira", afirmou. Segundo ela, o governo perdeu a credibilidade: "As pessoas estão se sentindo traídas. Eu não me sinto confortável em ir a uma mobilização para dizer simplesmente 'fica Dilma'. A gente precisa dar uma resposta para esse sentimento de traição", explicou.

No entanto, a presidente do PSOL, que concorreu às eleições presidenciais em 2014, diz que não entraria em uma nova disputa. A ex-deputada já confirmou candidatura à prefeitura de Porto Alegre em 2016 e afirma que seu foco, por enquanto, está na capital gaúcha.

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À reportagem, a presidente do PSOL afirmou que seu posicionamento - que dominou os assuntos mais comentados do Twitter no dia seguinte - conseguiu pautar um debate importante no Brasil: "Teve a repercussão que teve porque há um forte sentimento de estelionato eleitoral". Para ela, nem Temer e nem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, têm legitimidade para conduzir o País: "O Temer tem menos popularidade que eu. Ele tem 2% de votos, enquanto eu teria 4%", disse.

A posição da líder psolista gerou críticas até dentro do próprio partido, que se posicionou contra o impeachment, "sem contudo defender o governo", conforme nota publicada na quinta-feira. Luciana diz que seu posicionamento "vai além do que o partido está dizendo" e "pode vir a ser a proposta em outro momento".

Para evitar que Temer ou Cunha assumam o comando do País com o impeachment de Dilma, a única saída possível para Luciana seria a renúncia da presidente e a convocação de eleições gerais no ano que vem: "Quem conduz esse processo está fazendo isso de forma manobreira", afirmou. Segundo ela, o governo perdeu a credibilidade: "As pessoas estão se sentindo traídas. Eu não me sinto confortável em ir a uma mobilização para dizer simplesmente 'fica Dilma'. A gente precisa dar uma resposta para esse sentimento de traição", explicou.

No entanto, a presidente do PSOL, que concorreu às eleições presidenciais em 2014, diz que não entraria em uma nova disputa. A ex-deputada já confirmou candidatura à prefeitura de Porto Alegre em 2016 e afirma que seu foco, por enquanto, está na capital gaúcha.

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