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Temer reagiu sem surpresa a 2ª denúncia, diz Marun

O deputado informou que não há decisão sobre um eventual afastamento provisório dos ministros acusados na mesma denúncia

Temer: Marun lembrou que para afastar o presidente Temer serão necessários 342 votos na Câmara (Brazil Photo Press / CON/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 20h51.

Brasília - O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), vice-líder do governo na Câmara, esteve com o presidente Michel Temer , no Palácio do Planalto, após a divulgação, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, da segunda denúncia contra o presidente.

Marun disse, na saída, que Temer reagiu sem surpresa ao encaminhamento da denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) e informou que não há decisão sobre um eventual afastamento provisório dos ministros acusados na mesma denúncia: Moreira Franco, da Secretaria Geral, e Eliseu Padilha, da Casa Civil.

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"O presidente não disse se afastaria ministros no contexto que vivemos hoje", disse Marun, um dos mais atuantes membros da tropa de choque do governo.

"Se eu fosse o presidente, não afastaria ninguém em função dessa denúncia", disse o deputado, classificando como um "desejo de retaliação quase insano" a denúncia apresentada hoje por Janot, que deixa o cargo no domingo.

Carlos Marun lembrou que para afastar o presidente Temer serão necessários 342 votos na Câmara.

"Não existe o mínimo risco de que o presidente venha a ser afastado baseado numa denúncia como essa", afirmou, prevendo que a análise do caso deverá se estender por cerca de três semanas. "As denúncias do Janot já nos atrapalharam bastante e vão nos atrapalhar por mais uns vinte dias."

"Vamos enfrentar (a denúncia) com a certeza da razão do nosso lado e em breve derrotar na Câmara (o requerimento de Janot); nós, da Câmara, temos pressa", afirmou o deputado, acrescentando que o governo ainda não chegou a um consenso sobre os "aspectos políticos e jurídicos da estratégia de defesa.

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