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Temer fará 4 viagens internacionais nas próximas semanas

Na próxima segunda-feira, Temer irá a Cartagena para a cerimônia de assinatura do acordo de paz entre o governo da Colômbia e as Farc

Michel Temer: em 3 de outubro, o presidente fará sua primeira visita à Argentina (Lucas Jackson / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 18h41.

Brasília - O presidente Michel Temer dará continuidade, em outubro, a uma ampla agenda internacional, com viagens a Colômbia , Argentina , Paraguai e Índia, em mais uma ofensiva para garantir legitimidade internacional.

Na próxima segunda-feira, Temer irá a Cartagena para a cerimônia de assinatura do acordo de paz entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que acontece no mesmo dia na cidade caribenha.

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Será a primeira viagem regional de Temer, e marca o bom relacionamento que o presidente tenta desenvolver com a ala não bolivariana dos sul-americanos.

Em 3 de outubro, o presidente fará sua primeira visita à Argentina. A intenção inicial era um encontro de estado mas, com isso, Temer teria que ir também ao Congresso argentino, ainda dominado por aliados da ex-presidente Cristina Kirchner e hostil ao processo de impeachment no Brasil.

No mesmo dia, o presidente brasileiro irá também ao Paraguai. Os dois presidentes - Maurício Macri, na Argentina, e Horácio Cartes, no Paraguai - são os mais simpáticos a Temer na região, com quem se uniu para tentar isolar a Venezuela no Mercosul.

Não há previsão de uma visita de Temer ao Uruguai, o terceiro parceiro no Mercosul. Em um encontro bilateral com Tabaré Vasquez, em Nova York, o presidente brasileiro convidou Tabaré a vir ao Brasil, mas ainda não há uma resposta positiva do governo uruguaio.

Temer também irá a Índia na metade de outubro, para a Cúpula dos Brics (Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul).

Logo em seu primeiro discurso depois da posse efetiva como presidente, Temer se referiu às viagens internacionais que passaria a fazer em seguida.

Afirmou que as viagens teriam a intenção de "trazer recursos" ao país e "revelar ao mundo que nós temos estabilidade política e segurança jurídica".

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