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Temer é leal ao nosso projeto e à presidente, diz Mercadante

O ministro-chefe da Casa Civil defendeu a escolha do vice-presidente como novo articulador político do governo

Michel Temer (PMDB): vice-presidência da República incorporará, a partir de agora, as funções da Secretaria de Relações Institucionais (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 22h58.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante , defendeu a escolha de Michel Temer como novo articulador político do governo. "Temer é leal ao nosso projeto, leal à presidente Dilma", disse Mercadante ao final de reunião da presidente Dilma Rousseff com líderes no Congresso Nacional e presidentes dos partidos da base aliada no Palácio do Planalto.

A vice-presidência da República incorporará, a partir de agora, as funções da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Ou seja, o petista Pepe Vargas deixa o Palácio do Planalto e a articulação política fica sob o comando de Temer. Na entrevista, Mercadante disse também que Pepe compreenderá a necessidade da mudança.

Segundo o ministro da Casa Civil, a solução política anunciada hoje "ajuda a harmonizar melhor as relações com o Congresso, entre os poderes, com a base aliada". Ele disse que a solução política encontrada ajudará bastante no diálogo, no fortalecimento da base aliada no Congresso. "Será um momento de agregação com todas as forças políticas que compõem a base aliada".

Na prática, admitiu Mercadante, o governo passará a ter 38 ministérios, um a menos do que até agora. "Eu queria também aproveitar, o reconhecimento do governo e das lideranças pela dedicação, pelo empenho, seriedade, ética, comportamento do ministro Pepe Vargas", completou Mercadante.

"Não discutindo a seriedade, a competência, mas a melhor solução nessa articulação institucional", defendeu Mercadante. "Pepe é homem público, vivido, experiente, e sabe que essa é a melhor opção neste momento".

Sobre o relançamento do pacto sobre a responsabilidade fiscal, Mercadante disse que a reedição tornou-se necessária diante de uma nova legislatura. "O pacto era da legislatura anterior. 47% dos deputados não estavam, assim como um terço do Senado", disse.

Ele lembrou que recentemente houve queda do preço das commodities, desaceleração da economia chinesa, da União Europeia e dúvidas em relação à força da recuperação dos Estados Unidos, além de forte seca, no Brasil, que afetou o setor elétrico, deixando a energia mais cara.

"O esforço exige neste momento travessia que tem de ser ancorada na responsabilidade fiscal. Será editado novo pacto assinado por todas as lideranças. Amanhã o vice-presidente Michel Temer acompanha essa iniciativa", ressaltou Mercadante. As Medidas Provisórias de ajuste fiscal não foram discutidas na reunião de hoje", disse Mercadante.

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Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante , defendeu a escolha de Michel Temer como novo articulador político do governo. "Temer é leal ao nosso projeto, leal à presidente Dilma", disse Mercadante ao final de reunião da presidente Dilma Rousseff com líderes no Congresso Nacional e presidentes dos partidos da base aliada no Palácio do Planalto.

A vice-presidência da República incorporará, a partir de agora, as funções da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Ou seja, o petista Pepe Vargas deixa o Palácio do Planalto e a articulação política fica sob o comando de Temer. Na entrevista, Mercadante disse também que Pepe compreenderá a necessidade da mudança.

Segundo o ministro da Casa Civil, a solução política anunciada hoje "ajuda a harmonizar melhor as relações com o Congresso, entre os poderes, com a base aliada". Ele disse que a solução política encontrada ajudará bastante no diálogo, no fortalecimento da base aliada no Congresso. "Será um momento de agregação com todas as forças políticas que compõem a base aliada".

Na prática, admitiu Mercadante, o governo passará a ter 38 ministérios, um a menos do que até agora. "Eu queria também aproveitar, o reconhecimento do governo e das lideranças pela dedicação, pelo empenho, seriedade, ética, comportamento do ministro Pepe Vargas", completou Mercadante.

"Não discutindo a seriedade, a competência, mas a melhor solução nessa articulação institucional", defendeu Mercadante. "Pepe é homem público, vivido, experiente, e sabe que essa é a melhor opção neste momento".

Sobre o relançamento do pacto sobre a responsabilidade fiscal, Mercadante disse que a reedição tornou-se necessária diante de uma nova legislatura. "O pacto era da legislatura anterior. 47% dos deputados não estavam, assim como um terço do Senado", disse.

Ele lembrou que recentemente houve queda do preço das commodities, desaceleração da economia chinesa, da União Europeia e dúvidas em relação à força da recuperação dos Estados Unidos, além de forte seca, no Brasil, que afetou o setor elétrico, deixando a energia mais cara.

"O esforço exige neste momento travessia que tem de ser ancorada na responsabilidade fiscal. Será editado novo pacto assinado por todas as lideranças. Amanhã o vice-presidente Michel Temer acompanha essa iniciativa", ressaltou Mercadante. As Medidas Provisórias de ajuste fiscal não foram discutidas na reunião de hoje", disse Mercadante.

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