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Temer diz que insegurança de brasileiros é "emergência nacional"

Segundo o presidente, o governo está empenhado a combater o crime organizado da mesma maneira que "venceu a recessão" econômica

Michel Temer: texto foi divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Repúblic (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: texto foi divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Repúblic (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 15h32.

Brasília - O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira, 27, que a insegurança dos brasileiros é uma emergência nacional e que o governo está determinado no combate ao crime organizado da mesma maneira que "venceu a recessão" econômica.

"Estejam certos de minha firmeza no enfrentamento dessa emergência nacional que é a insegurança dos brasileiros", disse Temer em texto divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

"Não tenham dúvida: a mesma coragem, a mesma determinação e a mesma energia com que vencemos a recessão, estamos colocando no combate ao crime organizado."

A mensagem destina-se a governadores que se reúnem no Acre para discutir ações de Segurança Pública. Temer iria ao encontro, mas cancelou a viagem por complicações urológicas. Ele deve embarcar para São Paulo nesta sexta-feira e passar por exames no Hospital Sírio-Libanês.

No texto, o presidente lembrou que se reuniu há um ano com os chefes dos três poderes para discutir ações integradas. O governo chegou a lançar um plano coordenado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, então titular do Ministério da Justiça. Mas os índices de criminalidade subiram e foi decretado o uso das Forças Armadas em presídios e no Rio de Janeiro.

Temer também afirmou que há "empenho absoluto" das polícias Federal e Rodoviária Federal, das Forças Armadas, dos órgãos de inteligência. O presidente disse que o País precisa avançar mais na integração entres os órgãos federais e estaduais de inteligência. E que o Brasil "seguirá progredindo" na colaboração com países amigos e vizinhos. Segundo o peemedebista, o foco deve ser o combate ao tráfico internacional de armas e drogas.

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